Imprensa

Entidades empresariais acertam ou
erram ao se meterem em política?

DANIEL LIMA - 23/07/2015

Essa questão sobre a qual poucos ousam falar não foi colocada por mim durante a gravação do programa Diálogo Aberto, que apresento no DGABC TV. Mas faria a pergunta durante um dos três blocos de 20 minutos casa. Quem colocou o assunto em debate foi o ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Diadema, Filipe dos Anjos Marques. Filipe sempre bom de briga foi um dos convidados do programa, juntamente com Oswana Fameli, dirigente licenciada da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), além de vice-prefeita e de secretária de Desenvolvimento Econômico de Santo André.

O que eles falaram a respeito do assunto? É melhor esperar até segunda-feira, quando o embate estará liberado no endereço digital do Diário do Grande ABC.

Na condição de mediador, pouco discorri sobre o assunto. Estou ali conservadoramente como instigador, como provocador, embora deva reconhecer que ande por demais conciliador. Talvez a melhor explicação seja o fato de que não ficaria bem a um anfitrião soltar os cachorros contra os convidados. Prefiro vê-los entrincheirados intelectualmente. Ainda não tivemos uma versão UFC nas três edições do programa. Mas sonho com uma jornada mais quente, sem que, evidentemente, os protagonistas deixem de seguir as regras de civilidade.

Pretendo, nesta revista digital, ir adiante sobre a intersecção entre atividade empresarial e atividade político-partidária. Primeiro vou deixar que a terceira edição de Diálogo Aberto seja devidamente consumida pelos internautas. O assunto é candente quando se coloca a institucionalidade regional como núcleo das transformações de que tanto precisamos. Será que Filipe dos Anjos Marques e Oswana Fameli promoveram uma trombada conceitual?

Esse foi apenas um dos muitos temas abordados durante o programa. Diálogo Aberto é um manancial de informações que geralmente não estão materializadas na mídia impressa cada vez mais retransmissora de declarações de terceiros livres para assassinar o bom senso sem qualquer intervenção das publicações – exceto nos espaços pouco explorados dos editoriais.