Imprensa

Dilma supera estragos de FHC na
região. Vamos provar nesta sexta

DANIEL LIMA - 10/09/2015

O que parecia improvável à vida econômica da Província do Grande ABC já se tornou realidade e deverá se agravar quando novos números forem incorporados aos estudos que realizamos: Dilma Rousseff conseguiu superar os estragos locais dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. A herança maldita do presidente Lula da Silva, que surfou no consumismo irresponsável, está deixando marcas terríveis na região.


 


Acabou a Província anabolizada pela indústria automotiva que já não consegue competir com outras plantas nacionais. Estamos perdendo terreno porque a região envelheceu e não se deu conta disso. Imagina-se esbelta, faceira, quando está carcomida inclusive na alma desnaturada de aceitar tudo sem esboçar a menor reação. Jamais merecemos tanto a etiqueta de Província.


 


Quem tem juízo, memória e vergonha na cara sabe que ninguém conhece mais a economia da região do que este jornalista. Não pensem que faço esse registro por esnobismo, tampouco por qualquer outra razão senão o compromisso com a história e o respeito aos eleitores.


 


Quem navega pela Internet e de repente dá de cara com esta revista digital precisa ser informado sobre isso. Os leitores assíduos dispensariam o que alguns poderiam sugerir como elogio em boca própria. Nesta terra sem memória, não custa nada dedilhar o que para alguns é óbvio, mas para outros uma novidade mesmo que supostamente temperada de autossuficiência.


 


Classe média fajuta


 


Vou explicar na edição desta sexta-feira por que com Dilma Rousseff superou Fernando Henrique Cardoso em matéria de desastre econômico. Nem Lula da Silva, que criou uma classe média fajuta, sem sustentação, pode ser reverenciado na região. O que sobrou de complicações para Dilma Rousseff tem origem na gestão Lula da Silva. Assim como o então presidente Fernando Henrique Cardoso caiu na armadilha – reconhecida e criticada pelo economista e ex-ministro Delfim Netto – de ajustar a economia nacional a partir de meados dos anos 1990 adotando politica cambial desastrosa para o setor industrial.


 


Costumo dizer a interlocutores eventuais e permanentes que quem quer conhecer a Província do Grande ABC sem se debruçar em dados econômicos provavelmente se sentirá cachorro que caiu do caminhão de mudança. A imagem, embora forte e até mesmo de gosto duvidoso, serve também para quem pretende entender o Brasil destes dias. Por isso que esta revista digital abre páginas e páginas ao setor econômico. Por isso que, quando afirmo que Dilma Rousseff é recordista em desconforto para a Província, é melhor não só acreditar, como também esperar por esta sexta-feira. 


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