Imprensa

Quem foram os últimos moicanos
do Defenda Grande ABC? Esperem

DANIEL LIMA - 08/10/2015

Por questão de justiça -- até porque não fui inteiramente preciso no texto que editei ontem sobre as contradições das redes sociais -- vou divulgar o nome de todos os (poucos) representantes da sociedade desta Província que não abandonaram o barco do movimento Defenda Grande ABC, até que o barco do Defenda Grande ABC fosse levado à areia movediça do desencanto. Vou anunciar os nomes amanhã nesta revista digital. Mas, além disso, reproduzirei o texto que cada um deles enviou para publicação nos primeiros tempos do Defenda, quando se manifestaram sobre a atuação histórica do sindicalismo na região.


 


Pretendo também na edição de amanhã explicar em vários pontos as razões apresentadas pelos integrantes do movimento. É verdade que, também ontem, já o fiz de forma sumária. Mas vamos dar alguns detalhes sem, entretanto, revelar as respectivas identidades dos envolvidos.


 


Aliás, ao revelar os nomes dos últimos dos moicanos do Defenda Grande ABC, estou longe de quebrar algum tratado ético que tenha mantido com eles. Se houvesse alguma coisa nesse sentido, nem mesmo o espírito de justiça que me move seria brandido. Como, entretanto, jamais houve qualquer concerto pétreo pelo anonimato, nada mais lógico que identificá-los. Poderia fazê-lo também em relação aos voluntários que se escafederam, mas, nesse ponto, vou ser generoso e em muitos casos também justo. Alguns dos inscritos no movimento seriam levados a situações embaraçosas caso revelasse em detalhes os motivos de afastamentos.


 


Sindicalismo analisado


 


Acho que valerá a pena os leitores acompanharem o texto que produziremos amanhã não exclusivamente em função dos poucos que sobraram ante o espectro de retaliações que se desenhava porque o Defenda Grande ABC propunha-se a mostrar as vísceras dos podres poderes desta Província. Também tem significado importante a posição de cada um deles sobre o movimento sindical -- assunto tão evitado, embora seja decisivo à reconstrução do tecido socioeconômico da região.


 


O movimento Defenda Grande ABC estava fadado mesmo a dar com os burros nágua. Não existe nesta Província nenhuma instituição jornalística, social, política e econômica com massa crítica suficiente para realizar algo semelhante ao que foi proposto e que chegou a ganhar certo embalo durante algum tempo. Como ter massa crítica se malfeitores tomaram conta da praça e agem individualmente, em grupo ou corporativamente, para destruir quem se mete em seus negócios?


 


Nesta Província só existe lugar para o Assalta Grande ABC, para o Festeja Grande ABC e outras denominações metafóricas já mencionadas neste espaço e que reproduzem o modus operandi dos mandachuvas e mandachuvinhas locais.


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