A partir desta terça-feira vamos revelar os números de pesquisas eleitorais realizadas pelo Instituto DataRegional nos sete municípios da Província do Grande ABC. Estão em jogo dados que vão movimentar os bastidores políticos da região nos próximos 11 meses. Quanto mais outubro do ano que vem chegar mais será possível que o DataRegional projete premissas de resultados que eventualmente outros institutos não ofereceriam aos consumidores de informações.
A grande vantagem do DataRegional é que não infringirá preceitos metodológicos que comprometeriam os resultados finais. Isso não significa que o DataRegional esquadrinhará os resultados dos sete municípios com precisão divina. Pesquisa eleitoral é o retrato do momento e em muitos casos eleições se decidem tanto na reta de chegada da semana decisiva como até no dia da disputa. Principalmente nestes tempos em que as redes sociais têm poder imenso de descontruir imagens e de interferir em momentos surpreendentes. Em outros tempos, tempos de linearidade de disputas, prever o resultado final com base nas pesquisas tradicionais era tarefa menos complexa. Diferentemente, portanto, destes tempos. São inúmeros os casos de candidaturas que pareciam imbatíveis e foram aniquiladas.
Juntando especialidades
O Instituto DataRegional de Pesquisas é o produto associado de duas empresas que juntaram forças, a IMD (Inteligência e Marketing Digital) e a Consultoria DLC, da qual este jornalista é responsável. Pensei muito sobre a possibilidade de integrar um ramal de atividade que unisse a experiência do jornalismo com a voracidade por pesquisas de todos os tipos. Com a IMC, equipada com equipamentos eletrônicos de última geração e dotada de banco de dados de causar inveja aos mais empedernidos curiosos, o casamento parece perfeito.
Certo é que a primeira rodada de pesquisas sobre o que os eleitores da região pretendem fazer nas próximas eleições municipais já está pronta, prontíssima. Há dezenas de informações qualificadas, seguindo ritual cientificamente apropriado à iniciativa. A estrada digital tão intensamente explorada nestes tempos é o grande manancial de investigações que dará respostas fundamentadas por referenciais metodológicos dos principais institutos de pesquisa do País. Aliam-se nessa ação o tradicionalismo das pesquisas mais bem elaboradas, a agilidade dos equipamentos de ponta e análises contextualizadas.
Sei que sei que pesquisa eleitoral é campo potencialmente minado. Geralmente os perdedores do momento não se conformam e só melhoram o humor e também o vocabulário endereçado aos responsáveis pelo trabalho quando eventualmente passam a gozar de números favoráveis. Por isso, acostumadíssimo com detratores deste CapitalSocial, grupinho que tem interesses escusos ou plataformas de mentiras informativas desbaratadas, não vou dar a menor bola a possíveis estridências.
Multiplicando números
Os números que começarão a saltar nesta terça-feira nas páginas deste CapitalSocial já normalmente de elevada audiência vão se multiplicar nas redes sociais, como resultado da parceria da Consultoria DLC com a IMD.
E para deixar os leitores com a curiosidade à flor da pele, antecipamos que Santo André é o primeiro território eleitoral a ser devassado pelo Instituto DataRegional. Os leitores saberão nesta terça-feira qual é a ordem classificatória dos principais concorrentes ao Paço Municipal em 2016, quem está na liderança, como se distribuem os níveis de rejeição e também o índice de votos nulos e em branco. Depois virão os demais municípios.
Vamos comparar os números do DataRegional com a pesquisa mais recente publicada pelo DataDiário, do Diário do Grande ABC. O confronto tem componente de curiosidade jornalística. Os insumos do Diário possivelmente estariam com potencial de desgaste, porque foram publicados no dia primeiro de maio. Além disso, segue modelo tradicional de ação de campo, com pesquisadores espalhados por áreas geográficas previamente definidas.
No caso do DataRegional, a ação é semelhante, mas de perfil investigativo em que prevalece a tecnologia da informação. Ou seja: o DataRegional está para as pesquisas eleitorais em relação ao DataDiário assim como o jornalismo digital está para o jornalismo impresso. São plataformas distintas de conexão.
Para os leitores desatentos sobre a trajetória deste jornalista, chamo à leitura as 50 matérias da Editoria de Politica publicadas neste espaço desde o começo do ano passado. Deixei as demais, dos anos anteriores, propositalmente de fora dessa lista porque são muitas. Para ser preciso, a Editoria de Política de CapitalSocial conta com 399 artigos.
Portanto, a decisão de, com a Consultoria DLC, juntar-me à IMD no Instituto DataRegional, é consequência natural. A diferença é que a partir de agora terei pesquisas para chamar de minhas. Sabem o que isso significa? Que serei ainda mais rigoroso nas análises. Esperem e verão.
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