É preciso ser analfabeto ou mal informado de pai e de mãe -- ou mesmo ser filho daquilo que vocês podem imaginar -- para propagar a maior das lorotas que me contaram, segundo a qual corre uma versão de que este jornalista seria profissional de um único tema. Que tema seria esse? Se for tudo que se refere à regionalidade, esse imenso guarda-chuva de responsabilidades múltiplos, nada mais correto. Mas não foi esse o objetivo tão agressivamente deletério como estúpido.
Para chegar à constatação tão absurda, embora longe de ofensiva se não fosse pelo pecado capital da tentativa de desqualificação, é indispensável que alguém seja mais que filho da outra mãe, mas também ignorante ao cubo. Não seria desonra profissional escrever dia a noite sobre determinada questão. Há jornalistas e escritores consagrados que não fazem outra coisa. No meu caso, o buraco é mais embaixo. Por força das circunstâncias e de intensa necessidade de preencher vazios de conhecimento cada vez maiores, dedico-me a variada gama temática.
Se existe uma característica desta revista digital que dirijo há sete anos e que deu sequência aos quase 20 anos do acervo ainda em contínuo transplante da revista LivreMercado é a versatilidade temática. Deem uma olhadinha na parte superior desta publicação e reparem quantas editorias estão a demarcar o terreno em que pisamos.
Produção fluvial
Anualmente, desde 2009, publico em média perto de 500 novos textos, com média de quase dois artigos por dia útil. Só Deus e minha paixão pelo jornalismo sabem o quanto isso me custa em tempo e disposição, que os tenho na medida certa de quem entende que produzir informação é uma das maneiras mais responsáveis de exercer cidadania. Ainda mais quando parte dessa informação bate de frente com interesses fraudulentos de mandachuvas e mandachuvinhas da praça.
Para encurtar a conversa e mostrar o quanto de riqueza existe no acervo desta revista digital, vou apresentar abaixo a lista de instituições locais que constam de matérias abordadas em larga escala por este jornalista. Reparem na quantidade de vezes em que aparecem as respectivas organizações:
a) Clube dos Prefeitos – 285 vezes
b) Agência de Desenvolvimento Regional -- 277 vezes
c) Universidade Federal do Grande ABC – 128 vezes
d) Associação comercial – 202 vezes
e) Ciesp – 79 vezes
f) Fiesp – 96 vezes
g) Metodista – 48 vezes
h) Prefeitura de São Bernardo – 1.259 vezes
i) Prefeitura de Santo André – 411 vezes
j) Legislativo – 334 vezes
k) Montadoras de veículos – 432 vezes
l) Autopeças – 312 vezes
m) Polo Petroquímico – 38 vezes
n) Mercado imobiliário – 431 vezes
Esses são alguns dos exemplos que me vieram à mente e que me levaram à rápida pesquisa. Agora, reparem a quantidade de vezes em que nos debruçamos sobre determinados assuntos:
a) Rodoanel – 290 vezes
b) Logística – 284 vezes
c) Produtividade – 522 vezes
d) Competitividade – 618 vezes
e) Mandachuvas – 99 vezes
f) Mandachuvinhas – 42 vezes
g) Doença Holandesa – 87 vezes
h) PIB – 612 vezes
i) Potencial de consumo – 176 vezes
Acho melhor parar por aqui senão a imagem que possa passar seja de esnobismo, quando de fato quero apenas esclarecer.
Convém explicar que os verbetes e as denominações que foram mencionados e medidos se referem a artigos nos quais a incidência se dá de duas formas: diretamente, como assunto protagonista, ou subsidiariamente, como assunto complementar. De qualquer maneira, sempre num contexto que ultrapassa os limites de uma temática exclusiva que os tolos sem argumentos -- e desesperados porque não sabem o que fazer para sair da enrascadas em que se meteram, porque bandidos sociais -- acabaram transformando em tiro no próprio pé. Somente leitores descuidados acreditariam na bobagem que teria sido destilada de forma apócrifa, como não poderia deixar de ser quando se trata de gente indigente.
Por falar nisso, “bandidos sociais” aparece apenas em três matérias. Vou elevar esse índice para fazer jus ao ambiente regional.
Total de 1884 matérias | Página 1
13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)