CapitalSocial acompanha atentamente o andar da carruagem da economia da região desde que a revista LivreMercado deixou de circular sob a direção deste jornalista, em dezembro de 2008. Há mais de 20 anos um dos indicadores que nos chamam a atenção e despertam análises é o potencial de consumo. O texto que se segue nos primeiros parágrafos foi preparado para a edição de janeiro de 1998 de LivreMercado. Outros sobre o mesmo temário vieram antes e virão ao longo dos capítulos desta série, agora tendo como fonte de informações a Consultoria IPC (ex-Target), do pesquisador Marcos Pazzini. Vamos ao texto de 1998: “O Índice Nacional de Potencial de Consumo é medida econômico-social sabiamente instrumentalizada por marqueteiros ávidos por vender determinadas regiões. Convém, entretanto, que se coloque os pingos nos is. Esse indicador não necessariamente se traduz em efetividade. Trata-se de potencialidade, como bem especifica. A recuperação do Grande ABC, conforme constata a Alpha Assessoria, uma das mais tradicionais empresas do setor, com clientela de logomarcas reluzentes, ocorre depois de anos a fio de derrocada. Essa inflexão recupera parte das perdas acumuladas desde 1982 e se deve a pelo menos dois poderosos pontos. Primeiro, a descoberta do mercado regional por redes de franquias, hipermercados e shopping centers. Segundo, à introdução de novos indicadores socioeconômicos nas pesquisas do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, matéria-prima da Alpha, priorizando conjunto de bens de consumo nos quais a região, e particularmente São Caetano, aparece com natural destaque”.
05/01/1998 - Falta uma obra de visibilidade
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)