Mostramos duas matérias de janeiro de 1998 publicadas na revista LivreMercado, antecessora de CapitalSocial. Nessa recuperação da história do melhor jornalismo regional do País reforçamos o caráter abrangente da linha editorial de LivreMercado. O primeiro texto expõe a preocupação de empresas privadas em se relacionarem com os trabalhadores fora do ambiente de produção. Vejam os primeiros parágrafos sob o título “Porque ninguém é de ferro”, da jornalista Malu Marcoccia: “Em meados de outubro último, na Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo, a Banda Fama animou encontro que há pelo menos quatro anos não se ouvia mais falar. Foi o baile da ADC Basf, que como nos velhos tempos reuniu funcionários das unidades do Grupo Basf do Grande ABC e de Guaratinguetá. A retomada desse tipo de confraternização, que atraiu cerca de 300 colaboradores e familiares, não foi casual. Ações que tentam estimular ambiente de valorização da pessoa e favoreçam o espírito de grupo, que proporcionem momentos de lazer e harmonização ou voltadas ao bem-estar íntimo dos funcionários sempre estiveram presentes na política de RH da Basf. Mas ganham agora contornos mais definidos e intensos diante de nova onda que emerge, devagar, dentro das organizações e já ocupa a agenda de consultores empresariais: a qualidade de vida dos trabalhadores”. A segunda matéria daquela edição de janeiro de 1998 trata de Segurança Pública em São Caetano. Leiam os primeiros trechos: “Grupos comunitários que se reúnem para discutir problemas, propor soluções e acompanhar a aplicação com resultados concretos não formam roteiro de filme de ficção. Pelo menos em São Caetano. O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), entidade ligada diretamente à Secretaria de Segurança Pública do Estado e formada por empresários, advogados, promotores e delegados, já conseguiu sensibilizar o Poder Público municipal para implantar sistema de segurança inédito no País, com monitoramento da PM via satélite. O sistema, batizado de GPS (Global Positioning System), usa 24 satélites Nav-Star que fornecem cobertura 24 horas por dia. O satélite é utilizado apenas como ponto de referência. Por isso, não são necessárias licenças especiais nem é cobrada taxa. O custo fica por conta dos equipamentos da base de operação: sistema no-breack, computador de última geração, monitor de vídeo com 20 polegadas, impressoras e rádio transmissor. Painel digitalizado com mapa demonstrativo das operações em tempo real e viaturas especialmente equipadas completam o sistema”.
06/01/1998 - Porque ninguém é de ferro
05/01/1998 - São Caetano dá exemplo
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)