Imprensa

Nossa história em
sumários capítulos

DA REDAÇÃO - 05/12/1999

A Editora Livre Mercado abre nas duas páginas seguintes sequência de anúncios institucionais que contam em cada um dos 10 sumários capítulos parte da história de LivreMercado, a maior revista regional do País. Contrariando o lugar-comum dos comodistas de que publicação que não seja diária ou pelo menos semanal perde a capacidade de oxigenar com informações a comunidade para a qual se dirige, LivreMercado resgata o passado para provar que não é o tempo que separa uma edição da edição seguinte, mas que define a potencialidade transformadora de um veículo de Imprensa.

Reconhecidamente ousada, prospectiva, independente e detentora de qualidade editorial inédita na mídia regional do País, LivreMercado acrescenta sucesso sobre sucesso e desafia, inclusive, o inegável arrefecimento da economia do Grande ABC -- uma constatação que alguns agentes sociais e econômicos só admitiram recentemente a contragosto, diante da inexorabilidade das informações e dos fatos. LivreMercado, pioneira em indicar níveis concretos de perdas, não se furtou em denunciar as vicissitudes da região ao longo desta década -- mesmo sob destemperadas retaliações verbais e condenações arbitrárias de ufanistas de plantão -- e de também propor novos caminho, como o que consta desta edição quanto à reformulação da legislação do período da ditadura militar sobre as regiões metropolitanas.

Os primeiros 10 motivos para entender por que LivreMercado é sinônimo de credibilidade, respeito e compromisso social, como destaca o anúncio de página dupla desta edição, abre a série que se encerrará em março, quando a revista comemora 10 anos de circulação, depois de surgir como órgão oficial da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), instituição à qual a publicação esteve ligada durante 18 meses.

Quatro dos 10 pontos iniciais que constam do material publicitário das duas páginas seguintes foram transformados em Reportagem de Capa ao longo dos últimos três anos em que a publicação ganhou formato de revista, depois de quase sete anos como tablóide em quatro cores. Foram os casos do início da reestruturação da mão-de-obra local, por escolas e empresas; do esmagamento dos desprotegidos pequenos negócios diante da avalanche de grandes redes e shoppings; da explosão do segmento de informática no País sem a correspondência de políticas públicas na região; e do chamado Custo ABC decorrente das relações entre setor automotivo, carro-chefe da economia regional, e metalúrgicos.

Antecipação -- A própria denominação da revista mostra o grau de clarividência de um veículo de Imprensa regional voltado não exclusivamente para economia e negócios. Afinal, em março de 1990, quando foi lançada em forma de tablóide em papel off-set e com apenas oito páginas, a expressão LivreMercado era praticamente desconhecida dos brasileiros, embora refletisse o desabrochar de nova e irresistível tendência no mundo que insinuava globalização frenética.

Resumidamente, o conceito de LivreMercado não guarda relação político-ideológica. É exclusivamente econômica, no sentido de estimular a liberdade de empreender e de oferecer versatilidade de alternativas aos usuários e consumidores de produtos e serviços. Simplesmente, como se observa, a antítese do fracassado modelo nacional-desenvolvimentista do Brasil, no qual até o início da década que está acabando prevaleceram escandalosos desvios de monopólios e protecionismos de uma economia fechada, dirigida pelo Estado provedor.