Chegamos a agosto de 1998 na recomposição espacial do legado da melhor publicação regional do País. A revista LivreMercado, que dirigi por duas décadas, está sendo transferida gradualmente às páginas digitais de CapitalSocial. Hoje apresentamos três das 12 matérias selecionadas da edição de agosto de 1998.
Primeira matéria
Afinal, domingo é dia de comércio? A resposta à pergunta-título de matéria de LivreMercado de agosto de 1997 continua no ar. O Dia D para tomada de decisão provisória que envolve cerca de 60 mil comerciários é 12 de agosto, em nova reunião da Câmara Regional. Mesmo que os empregados do comércio digam sim à experiência de quatro meses apresentada na Câmara Regional pelo Sindicato do Comércio Varejista do Grande ABC e Prefeituras da região, a resposta definitiva ficará mesmo para quando janeiro chegar. Até lá, a prática do laboratório experimental deve servir para desmistificar conceitos e trazer a realidade à tona -- segundo prevê José Carlos Buchala, presidente do Sindicato do Comércio Varejista da região.
05/08/1998 - Acordo provisório vai derrubar mitos?
Segunda matéria
A sucessão de Carlos Eduardo Moreira Ferreira à frente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) está antecipadamente definida, por isso a disputa deste 26 de agosto vai ser mesmo pela presidência do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). As duas entidades são irmãs siamesas ou podem atuar separadamente, administrando recursos de R$ 700 milhões, algo parecido com o orçamento anual de São Bernardo?
A decisão depende de perto de 5,4 mil associados do Ciesp, a entidade formada por empresários. Na Fiesp, composta por sindicatos setoriais, o candidato situacionista Horácio Lafer Piva tem maioria esmagadora de votos. Paradoxalmente, essa supremacia é a arma do adversário, Joseph Couri, cuja campanha está toda voltada para combater o que chama de coronelismo da representação empresarial paulista.
05/08/1998 - Tudo vai mudar após as eleições
Terceira matéria
Dona Giulia vive às voltas com quilos de mussarela estragando e pouco movimento na pizzaria. Lança olhares invejosos ao entra-e-sai de clientes na vizinha sapataria do sr. José, famosa no bairro pela qualidade dos serviços, bom relacionamento dos funcionários e cortesia no atendimento. Ele está sempre buscando novidades e fala com frequência em investimentos. Já Dona Giulia -- pobre Disque-Pizza! -- centraliza tudo, não motiva funcionários, atende mal ao telefone e não exerce qualquer controle sobre o estoque. Haja promoção para desovar a mussarela... Dona Giulia e sr. José são personagens criados pelo grupo de treinamento e eventos Seção D+ e nada têm de ficção. Retratam com fidelidade o novo e o velho na gestão de negócios e do mundo do trabalho, mas usam linguagem inovadora para trazer para dentro das empresas a nova ordem econômica da globalização: o teatro. A técnica teatral se esparrama por organizações que buscam formas extrovertidas de administrar as mudanças de processos e de adaptação dos funcionários aos novos tempos.
05/08/1998 - Câmeras, luzes... Globalização
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)