Chegamos à edição de outubro de 1998 da revista LivreMercado. São mais de 20 anos a separar as três matérias que seguem e o Grande ABC de hoje. Vejam o que selecionamos. Outras quatro matérias serão apresentadas na próxima semana.
Primeira matéria
As diferenças que envolvem o setor automotivo do Grande ABC, sobretudo nas questões trabalhistas, não foram sequer amenizadas até setembro, como programou a Câmara Regional, que pretendia anunciar série de acordos. O Custo ABC do setor metalúrgico, que atinge não só as montadoras de veículos, mas as autopeças, como foi detalhadamente mostrado por LivreMercado na Reportagem de Capa da edição de agosto (Quem vai desativar a bomba sindical?), dificilmente será debatido nos próximos meses de forma mais intestina pelos representantes do capital e do trabalho. A explicação é que interlocutores do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que envolve os territórios de São Bernardo e Diadema, encontram sérias dificuldades de composições que superem alguns pontos sagrados da CUT (Central Única dos Trabalhadores), entidade à qual está vinculado.
05/10/1998 - Uma bomba que ninguém desativa
Segunda matéria
A sonhada revitalização estrutural e econômica do Centro de Santo André começa a ganhar contornos de realidade com o encerramento da primeira etapa das obras antienchentes, problema antigo encarado como um dos principais desafios da administração do prefeito Celso Daniel. Porém, o Projeto Centro, que vai consumir investimentos acima de R$ 22 milhões da Prefeitura Municipal, não se limita à primeira etapa das obras de drenagem dos córregos centrais Carapetuba e Cemitério, além da ampliação da capacidade de retenção de águas dos lagos do Parque Central, o que reduz a vazão e a possibilidade de alagamentos na Avenida Ramiro Colleoni. A partir de agora, o próximo passo é sempre o mais importante para que o comércio de rua volte a crescer. É o que demonstram os representantes do Poder Público e dos lojistas da SOL (Sociedade Oliveira Lima e Região).
05/10/1998 - Comerciantes e Prefeitura juntos
Terceira matéria
Quem acompanhou o noticiário sobre a morte do cantor Leandro, da dupla Leandro & Leonardo, por certo deve ter visto um rapaz moreno, com traços orientais, marcando presença silenciosa e discreta de apoio ao irmão Leonardo. Trata-se do poderoso empresário artístico dos sertanejos, Augusto Canô -- andreense criado e que iniciou trajetória de sucessos no Parque das Nações. Augusto é respeitadíssimo no cenário artístico nacional por desenvolver eficiente trabalho não só como empresário da dupla, mas também como produtor dos shows das loiríssimas Xuxa e Eliana.
05/10/1998 - De office-boy a megaempresário
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)