Imprensa

“Gata”: nono convidado chega
com uma pegadinha reveladora

DANIEL LIMA - 27/02/2019

O penúltimo capitulo de Complexo de Gata Borralheira é instigante. Nessa transferência da obra original em papel para o mundo digital é imperdível acompanhar o que aconteceu com a chegada do nono convidado àquele encontro no hotel-fazenda no Interior de São Paulo. Vale apena acompanhar o capítulo.

Vale a pena entre outros motivos porque quem chegou ao encontro não veio de mãos vazias. Certo de que a recepção poderia ser uma arapuca, o convidado em questão chegou com a cartucheira cheia. A sensibilidade que indicava a adoção de uma velha máxima dos desconfiados, de que é melhor prevenir do que remediar, estava ajustada ao ambiente. 

Não se deve esquecer jamais que aquele encontro se registrava dois meses após o assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André. Havia ambiente de consternação e revolta social. A versão de crime político nem surgira no horizonte, embora o governo do Estado já se movimentasse nesse sentido em represália à reação petista. 

A Região Metropolitana de São Paulo era um campo minado de bandidos profissionais e amadores. Quadrilhas tomavam conta de ruas e avenidas. Sequestros se multiplicavam. O arrebatamento de Celso Daniel numa noite de sexta-feira no chamado Três Tombos, em São Paulo, seria apenas mais um registro não fosse a vítima titular do Paço Municipal de um dos municípios mais importantes do País, base do laboratório político-administrativo (e se provou mais tarde) e alimentador da cadeia financeira do PT que pretendia chegar à presidência da República naquela temporada. 

A contextualização da leitura de Complexo de Gata Borralheira, 17 anos depois do lançamento do livro num Teatro Municipal de Santo André completamente lotado, é essencial à compreensão dos fatos. Pouca coisa mudou desde então no Grande ABC e na Região Metropolitana de São Paulo. E se mudou foi para pior. 

Mas no campo criminal, grandes transformações ocorreram justamente na esteira dos impactos do assassinato do prefeito. A política de Direitos Humanos instalada pelo governador Mário Covas ruiu sob a gestão de Geraldo Alckmin. Acompanhem o penúltimo capítulo. E se preparem para o capítulo final, de amanhã:

Leiam, portanto: 

 Um quebra cabeças 



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