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História do melhor jornalismo
regional do País. Leiam! (162)

DANIEL LIMA - 21/03/2019

Estamos completando a edição de novembro de 1998 da revista LivreMercado. Mais de 20 anos se passaram. Selecionamos mais matérias daquela edição para enriquecer o acervo de CapitalSocial. LivreMercado e CapitalSocial são irmãos siameses em paternidade editorial. 

Primeira matéria 

 Desde que foram inventados nos Estados Unidos, no início do século, os shoppings centers se transformaram num bem-sucedido modelo comercial de domínio internacional. Onde quer que o capitalismo vigore, e vigora em praticamente todo o mundo desde a queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da antiga União Soviética, parcelas mais ou menos significativas da distribuição de mercadorias são realizadas por intermédio desses centros planejados de compras que conquistaram espaço principalmente devido à segurança que proporcionam aos lojistas e à comodidade e conforto aos consumidores. Nos Estados Unidos, 60% das vendas de varejo, que superaram R$ 400 bilhões no ano passado, são escoadas pelos shoppings centers. Ou seja, mais da metade de tudo o que é vendido diretamente ao consumidor é adquirida no interior de shoppings. Resta ao comércio de rua participação cada vez mais residual e rarefeita na medida em que surgem novos empreendimentos do setor.

05/11/1998 - Shopping Center é Torre de Babel 

Segunda matéria 

 Quarenta e oito horas depois de consumada a reeleição do governador Mário Covas e praticamente no mesmo instante em que o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, anunciava as linhas gerais do pacotaço econômico, o Grande ABC finalmente acertava contas com antiga dívida institucional ao formalizar a criação da ADE (Agência de Desenvolvimento Econômico). Mais que coincidências, as duas situações que marcaram a formalização desse organismo que conta com representantes de instituições públicas, privadas e sociais são sintomáticas do que se espera para os próximos tempos: novos aportes de apoio material e logístico do governo do Estado para o enfrentamento de problemas regionais herdados de um passado de desleixo administrativo, bem como de adicional de dificuldades gerado pelos transtornos do quadro macroeconômico.

05/11/1998 - Uma agência para cuidar do marketing 

Terceira matéria 

 Melhorar serviços e atendimento, rever funções e descentralizar responsabilidades, motivar funcionários com treinamento, requalificação e ambiente de trabalho agradável. Mais: agilizar rotinas e eliminar papéis com a indispensável informatização, abrir programa de demissões voluntárias, reduzir salários, remanejar jornadas e aumentar a produtividade em 30% a 40%. Ações como essas há muito preenchem todas as horas da agenda de sobrevivência de empreendedores privados do Grande ABC desde que a universalização da economia jogou numa arena de famintos leões empresas de todos os portes. O inusitado é que o mais novo adepto da fórmula da maior eficiência e melhor capacitação da mão-de-obra é ninguém menos que o Poder Público de Santo André. Isso mesmo! A socialista Prefeitura do Partido dos Trabalhadores resolveu apostar nas virtudes da produtividade e do corte de custos pregadas pela nova ordem econômica mundial para competir pela conquista da simpatia e respeito do consumidor. No caso, dos 625 mil moradores que sustentam a máquina coletiva com impostos e querem ver o Poder Público prestar vários -- e bons -- serviços.

05/11/1998 - PT quer eficiência da iniciativa privada

Quarta matéria 

 Todos concordaram. É preciso desentupir os canais de diálogo entre os três elos do setor petroquímico da região: a primeira geração representada pela central de matérias-primas PQU (Petroquímica União), produtores de resinas plásticas e transformadores dessas resinas em produtos acabados. Como fazer isso? Também houve  consenso no 1º Seminário do Setor Plástico do Grande ABC realizado no mês passado em Diadema no sentido de aproximar as partes em torno de interesses comuns como compra de equipamentos e desenvolvimento de tecnologia, elaboração de cadastro com matérias-primas mais consumidas e quem as fornece, qualificação da mão-de-obra, implantação de um pólo de moldes e -- o maior dos objetivos -- transformar o Grande ABC em centro de excelência em plásticos.

05/11/1998 - Cooperação é a base dos plásticos



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