Quem quer saber o que é um ombudsman (ou ouvidor) de verdade, não pode deixar de seguir nessa caminhada de exposição digital do que realizei ao ocupar a função no Diário do Grande ABC, em 2004. Faço um desafio a todos: procurem na Folha de S. Paulo, a mais auto badalada função de ombudsman no País, algo que se assemelhe ao que desempenhei como Ombudsman naquele período --e mais tarde, 10 anos depois, em nova arremetida naquela função, no mesmo jornal.
Entre os pontos que destaco na edição de 5 de julho de 2004, reproduzo alguns parágrafos que dão a dimensão do entendimento que tinha e continuo a ter sobre a função que representa os interesses dos leitores:
Acintoso, sob todos os pontos de vista jornalístico, o suplemento encartado na edição de domingo dos 50 anos de Mauá, que só serão comemorados em novembro. A inserção da marca “Diário do Grande ABC” numa publicação ostensivamente publicitária nos leva a crer que há congelamento da inteligência na corporação.
Querem ler mais sobre o assunto e tantos outros daquela edição? Então, olhos à obra.
Edição número 26
Abrimos a quarta semana de atividades de ombudsman do Diário do Grande ABC e, a exemplo de segundas-feiras anteriores, deixamos para a edição de amanhã a avaliação da edição de segunda e da própria terça-feira. Ou seja, nos concentramos nas edições de sábado e domingo que, como todos podem observar, estão recheadíssimas de observações.
Pretendo, na semana que vem, organizar edição especial de primeiro mês dessa newsletter. Vou filtrar especificamente as questões que não obtiveram respostas da redação ou cujas respostas estiveram aquém das análises. Essa é a maneira que encontrei para sistematizar os pontos negros das coberturas diárias porque não me apetece enxugar gelo.
Reforço mais uma vez convicção emitida muito antes de iniciar este trabalho. Na verdade, a explicitei quando fui contatado para assumir a direção de redação do jornal. Quando tomei conhecimento de que inventaram o chamado banco de horas na redação, de bate-pronto condenei a iniciativa cujo autor ou autores deveriam (se já não o foram) ser sumariamente demitidos. É preciso ignorar completamente os meandros de redação para implementar tamanha estultice.
Primeira página (I)
A manchete de primeira página de sábado "Cresce participação do ABC na riqueza de S. Paulo" está corretíssima. Pena que a matéria que abre o caderno de Economia esteja tão depauperada em qualidade informativa. Algo que choca porque o peso de uma matéria de capa deveria ser considerado decisivo na avaliação da reportagem.
Primeira página (II)
Seguindo o ufanismo condenado em nota específica, o jornal puxou a chamada de primeira página do jogo do Santo André contra a Portuguesa para um ângulo imensamente perigoso.
Primeira página (III)
Fiquei atordoado, confesso, quando, ao apanhar os jornais na soleira da porta de casa domingo de manhã, deparei-me com a manchete do Diário: "1,7 milhão vão às urnas no ABC". Juro por todos os juros que pensei estar em pleno 6 de outubro (é esta a data das eleições deste ano, não?). Somente isso poderia justificar o enfoque da manchete de primeira página. Comento aspectos da matéria mais adiante, inclusive para consolidar a avaliação sobre a chamada de capa.
Primeira página (IV)
Mereceria chamada de capa mais apropriada a matéria sobre o predomínio de filmes hollywoodianos no Grande ABC. Infelizmente, a discreta chamada ("Grande ABC sofre falta de filmes alternativos") não remete ao núcleo conceitual da matéria que abre o caderno de Cultura & Lazer de domingo.
Primeira página (V)
Estão excelentes as duas fotos de primeira página da edição de domingo -- das empreendedoras e dos excluídos de entretenimento. Um show.
Suplemento de Mauá
Acintoso, sob todos os pontos de vista jornalístico, o suplemento encartado na edição de domingo dos 50 anos de Mauá, que só serão comemorados em novembro. A inserção da marca "Diário do Grande ABC" numa publicação ostensivamente publicitária nos leva a crer que há congelamento da inteligência na corporação. O quadrinho na página 2 com os dizeres "Todas as informações deste suplemento são de responsabilidade da Prefeitura do Município de Mauá", em vez de amenizar, agrava o conflito ético que se estabeleceu, porque simplesmente oficializa a terceirização do prestígio histórico da publicação em favor de um grupo político que, sem juízo de valor sobre a veracidade do conteúdo, se locupletou com a carta branca que lhe foi oferecida pelo jornal. Resta saber o grau de credibilidade que o material publicitário disfarçado de editorial alcançou. Para quem entende de jornalismo e mesmo para quem conhece as artimanhas publicitárias, trata-se de dupla escorregadela.
Francamente, há fórmulas jornalísticas para se conduzir esse tipo de trabalho. O Diário mesmo se aperfeiçoou ao longo de décadas em suplementos de aniversário, apesar de em muitas ocasiões contradizerem conceitualmente com as matérias menos adocicadas publicadas nas páginas convencionais. De qualquer modo, a metodologia era menos provinciana.
Hollywood é aqui (I)
Fiquei frustrado com algo que parecia me agradar, apesar de o título "Uma questão matemática" estar completamente fora de propósito. "Hollywood é aqui" seria o título-síntese da matéria de capa de Cultura & Lazer de domingo que revela o fato de filmes hollywoodianos ocuparem a maioria das salas da região. A matéria deslanchava com classe e categoria até que, de repente, um intertítulo introduz os leitores a uma guinada de 180 graus, quando, incrível, passa-se sem cerimônia para a participação do setor público na exibição de filmes. Dois assuntos completamente diferentes, duas grandes pautas, que acabaram desgastadas mutuamente. O que se deu, então? Tanto um enfoque quanto outro ficaram prejudicados e levaram os leitores ao desencanto. Acho possível explorar mais o assunto. Há fontes na própria matéria que poderiam traçar perfil mais preciso dos amantes de cinema que frequentam o circuito comercial na região. Afinal, quem é o Grande ABC como plateia de cinema? No que difere de outras praças? Temos alguma característica específica?
Hollywood é aqui (II)
Mereceu apenas citação tangencial e texto auxiliar discretíssimo o Cine Popular, em São Bernardo. Trata-se da sala solidária que foge do formato das grandes redes comerciais e quebra o ciclo de domínio de Hollywood. Acho que requer matéria específica. Como esse negócio consegue se sustentar num mercado em que os ganhos de escala determinam a sorte dos competidores?
Barrigada da Veja
Ricardo Setti, excelente articulista de Veja, foi pego em flagrante delito informativo no texto da edição que está nas bancas. Ao alinhavar ideias sobre o corte de vereadores, mencionou equivocadamente a redução de alíquotas de repasse de recursos aos legislativos. Acontece que essa emenda não foi aprovada. Ficou para o ano que vem. Como antecipei numa das edições desta newsletter. O que isso significa? Que jamais devemos baixar a guarda. Cautela pode não rimar com experiência e competência, mas faz bem à reputação.
Inspeção veicular
A matéria "Inspeção deve aumentar em 25% faturamento de oficinas" acompanhada do subtítulo "Setor de reparação automotiva será o principal beneficiado pelo programa" não faz qualquer referência substantiva ao critério de regionalidade da informação. Não há dados que, bem utilizados, poderiam responder qual é a participação da região no bolo de R$ 15 bilhões anuais desse mercado. Nem o quanto a aprovação da ITV (Inspeção Técnica Veicular) será economicamente interessante para o Grande ABC. Não vou me alongar em apresentar pontos essenciais que dariam respostas necessárias. Tenho fontes para dizer qual é a participação do estoque veicular do Grande ABC no mercado nacional. É impossível que ninguém no jornal seja capaz de ser acionado para robustecer a matéria. A graça da matéria seria a regionalização. Virou matéria comum.
Entrevista (I)
Confesso que não li a entrevista "Todas as fichas no bicombustível". Na verdade, é uma matéria travestida de entrevista. Longa demais, numa página inteira. Parece-me, em princípio, assunto para ser detalhado por publicações especializadas.
Entrevista (II)
Há exagero editorial em transformar tudo em entrevista. É muito cômodo armar-se de gravador, perguntar, ouvir as respostas e, depois, mandar imprimir. Há evidentes casos de consumo exagerado de espaço editorial com informações prolixas. Na edição de domingo a entrevista com o coronel da Defesa Civil, à página 6 de Setecidades, insere-se nesse contexto.
Ciência & Tecnologia
O uso da caracterização de caderno de verdade para a meia página de domingo de Ciência & Tecnologia, já verificado em edições anteriores, é abuso gráfico.
Danilo Angrimani
Fico impressionado com a diversidade temática em que se mete o jornalista Danilo Angrimani. Ele pula de galho em galho e, com isso, matérias que eventualmente estão sob sua jurisdição, como é o caso Celso Daniel, não respondem às exigências dos leitores.
Eleições municipais (I)
Não que a informação deixe de ser relevante, mas a matéria "Mais de 1,7 milhão de eleitores vão às urnas neste ano na região" poderia ter sido mais densa, com dados comparativos entre o que teremos agora e o que já tivemos no passado. Um comparativo entre o quadro de eleitores e o quadro populacional de cada município poderia responder a várias curiosidades -- entre as quais o fato de que o envelhecimento da população de Santo André e o domínio de jovens em Diadema modificam os números relativos. Quanto mais se afastassem no tempo os dados comparativos, mais interessante a matéria se tornaria e, aí sim, quem sabe, merecesse a posição de manchete de primeira página. Da forma que foi preparada, prevaleceu o convencionalismo informativo.
Eleições municipais (II)
Boa a matéria "Dirceu convoca militância da região". A foto que ilustra o texto, com Luiz Marinho, José Dirceu e Hamilton Lacerda, está ótima. O ministro usa a camisa do Santo André campeão da Copa do Brasil enquanto o vereador de São Caetano ergue a camisa do Azulão. A isso se dá o nome de marketing de oportunidade.
Quadro econômico
O editorial de domingo faz referência aos números do Valor Adicionado. O texto é sóbrio e merece louvor porque, em outros tempos, os articulistas do jornal simplesmente jogavam ao lixo a pálida situação econômica do Grande ABC, como se fosse a melhor saída.
Campeonato Brasileiro (I)
Reparem o que escrevi na edição de sexta-feira nesta newsletter: "O jogo do Santo André contra a Portuguesa de Desportos, amanhã na Capital, recoloca a equipe no pesadelo de fugir do rebaixamento por causa da perda de 12 pontos. Esse tom é importantíssimo como apresentação do jogo pelo jornal. Ou seja: a edição de amanhã deverá flutuar entre a conquista de quarta-feira e a ressaca que se poderá manifestar amanhã".
Agora vejam qual foi o enfoque dado na edição de sábado na apresentação do jogo, na página que abre o caderno Esportes: "Ramalhão vira atração de luxo". Leiam o subtítulo: "Campeão da Copa do Brasil faz no Canindé primeiro jogo após a façanha no Maracanã". Agora a abertura da matéria, que justificou o título já mencionado: "O Santo André é, a partir de hoje, a atração de luxo da Série B do Campeonato Brasileiro. O time do Grande ABC faz a primeira partida depois da histórica conquista da Copa do Brasil, quarta-feira no Maracanã, contra o Flamengo. O adversário é a Portuguesa de Desportos (...), no jogo que naturalmente se transformou no principal clássico paulista da segunda divisão nacional".
O texto só faz alguma referência, de passagem, ao cansaço da equipe, praticamente ao final da apresentação. E simplesmente ignora aspectos psicológicos que também estão contidos no assédio a vários dos titulares da equipe, que interessam a vários clubes brasileiros. Tanto que a matéria que abre a página seguinte, "Ramalhão nega loucuras para segurar campeões", trata do assunto, sem, entretanto, relacioná-lo ao ambiente preparatório ao jogo com a Portuguesa. Também a primeira página da edição de sábado, dia do jogo, entra na onda ufanista com "Ramalhão é atração de luxo da Série B".
Para encurtar a história: o Santo André perdeu para Portuguesa no Canindé. Na página de domingo que abre o caderno de Esportes, "Lusa carimba faixa do Ramalhão", o subtítulo reconhece o erro: "De ressaca pela conquista da Copa do Brasil, equipe da região é derrotada por 3 a 0 no Canindé". Na primeira página, um discreto título ("Portuguesa goleia Ramalhão no Canindé") e um breve texto constrangido ("O Santo André, ainda de ressaca pela conquista da Copa do Brasil, perdeu ontem para a Portuguesa...") retratavam a falta de cautela editorial.
Apresentação de jogo de futebol era, nos tempos em que dirigia a Editoria de Esportes do jornal, uma das questões mais importantes para manutenção do prestígio editorial.
Aspectos técnicos e táticos, além de psicológicos e administrativos, entravam no coquetel de avaliação.
Campeonato Brasileiro (II)
Está apenas parcialmente correto o enunciado da matéria "Lanterna é a arma do S. Caetano" à página 6 de Esportes referindo-se ao jogo entre São Caetano e Botafogo do Rio pela Série A do Campeonato Brasileiro. O reverso do pressuposto de que o São Caetano exploraria a ansiedade do então lanterninha Botafogo era a responsabilidade da obrigação de vencer. Como se viu, prevaleceu o segundo vetor. Tanto estou certo nessa avaliação que o lateral-direito Anderson disse exatamente o seguinte: "É um jogo de alto risco e a gente conversou durante toda a semana de que temos de fazer a nossa parte e entrar concentrados na partida. Estamos cientes do que vamos encontrar e, por isso, precisar respeitar o adversário, mas fazer o nosso papel". A impressão é de que Esportes só está vendo um lado da moeda do jogo.
Sobe e Desce
Acertou na mosca a coluna Cena Política ao colocar João Avamileno como "Sobe" e Maria Inês Soares como "Desce" na gangorra de avaliação da semana.
Mulheres desarrumadas
Uma pauta que tinha tudo para entusiasmar acabou fracassando. Trata-se da capa de Economia "Mulheres viram empreendedoras". Bem sacada, a matéria trata da participação cada vez maior das mulheres nos negócios. Explicam-se detalhadamente as razões e se exaltam os mecanismos de financiamentos. O problema é que na sequência da matéria à página seguinte, "Municípios da região oferecem cursos para capacitar autônomos", há evidente quebra do núcleo do texto anterior, a partir do próprio título. Faltou amarração na abertura da matéria de modo a conduzir o texto a um bloco interpretativo sólido, juntando vetores de financiamento e de preparação técnica com suporte do poder público.
Funcionários abandonados
Fosse bem trabalhada, com dados que o Instituto de Estudos Metropolitanos oferece de graça, a matéria "Servidores reclamam de abandono", na página 3 de Política Grande ABC, seria alçada à manchete de primeira página da edição de domingo. A matéria diz que a maioria das prefeituras do Grande ABC não tem planos de cargos, carreira e salarial. Nas cidades onde esses processos já foram formatados não existe regulamentação, estão desatualizados ou ainda não saíram do papel. A abertura da matéria está ótima, mas na medida em que o texto se torna elástico, acaba disperso e confuso. Pior que isso: não se dá a ênfase necessária para dizer que o poder público do Grande ABC não consegue se modernizar para oferecer contrapartidas aos contribuintes.
O Instituto de Estudos Metropolitanos apresenta os custos em valores absolutos e per capita para a manutenção dos quadros de funcionários públicos do Executivo. Os valores estão atualizados até 2002, já que os dados oficiais de 2003 ainda não foram divulgados. São Caetano, que não respondeu à reportagem do Diário, tem os quadros mais caros do Grande ABC quando se divide o total das despesas pelo número de habitantes.
A matéria, mais uma vez, reforça a certeza de que o jornal tem muitas dificuldades em operacionalizar pautas que envolvem os sete municípios. A fragmentação do texto por município é uma muleta utilizada para amenizar a baixa capacidade de sistematizar informações e, nesse ponto, a emenda fica pior do que o soneto, porque se repetem informações e se perde o sentido do conjunto de dados.
Lazer na periferia
Segue a trilha de confusão e baixa sistematização a matéria "Lazer na periferia vive de improviso", capa de domingo de Setecidades que se desdobra à página 3. Insisto em dizer que a metodologia de abordagem de matérias mais amplas, das sete cidades, precisa ser completamente alterada. A edição sempre acaba prejudicada.
Esquartejamento
A matéria "Região aumenta produção de riqueza", com o subtítulo "Participação do Grande ABC no Estado subiu de 8,54% em 2002 para 8,99% em 2003", é o que chamaria de esquartejamento da informação. Ainda mais que ocupou manchete de primeira página no sábado. É inconcebível que tantos erros tenham sido praticados e que ninguém -- inclusive a instância principal da redação -- tenha conseguido detectar as avarias. Vamos aos problemas, então:
1) O conceito de Valor Adicionado, que consta logo nas primeiras linhas da matéria, está incorreto. Completamente incorreto.
2) O peso do Valor Adicionado na composição do ICMS não é de "cerca de 75%" como consta da matéria. É de exatos 76%.
3) Está completamente equivocada a informação de que "a média do valor de 2002 e 2003, junto com variáveis como a população de cada cidade e a quantidade de áreas de proteção ambiental, definirá o tamanho do repasse de 2005". Uma barbaridade, porque o que vai balizar a definição do índice de repasse do ICMS de 2005, que já está definido, são os números do Valor Adicionado de 2003, somente de 2003, em vários critérios, entre os quais Valor Adicionado, Receita Tributária Própria, População etc.
4) A afirmativa atribuída ao secretário de Finanças de Diadema, Sérgio Trani, de que "O cálculo do ICMS envolve mais questões políticas do que econômicas", não confere com os fatos. Na sequência, a matéria atribui ao mesmo secretário a seguinte declaração para justificar a frase anterior: "Um município pode crescer e ter sua participação reduzida. Para alcançar bons resultados, é preciso crescer mais do que a média do Estado". Nada disso. Um município tanto pode aumentar sua participação relativa no repasse do ICMS mesmo com queda de Valor Adicionado (desde que não seja superior a grande parte dos municípios concorrentes) como pode perder participação mesmo com crescimento do Valor Adicionado (caso muitos dos concorrentes apresentem performance ainda melhor).
5) O secretário de São Bernardo, José Luiz Gavinelli, afirma que "o que detectamos é que, apesar de se falar bastante que o Grande ABC está em crise, estamos registrando crescimento". Bastariam dados históricos, dos últimos anos, que o jornal deveria ter às mãos, para desmenti-lo. Ao aceitar passivamente a declaração, o jornal compromete a informação que chega aos leitores. Ainda mais que, na sequência, um outro secretário, agora de Santo André, faz menção explícita à evasão industrial da região.
Fiesp e o Grande ABC
A matéria "Fiesp prepara proposta de política industrial para SP", da edição de sábado, página 3, Economia, envereda pelo velho vício de dar luz a iniciativas com forte cunho eleitoreiro, já que o agosto de decisões está chegando na pirâmide da Avenida Paulista. Bastaria ir aos arquivos para preparar matéria mais crítica à divulgação da proposta da Fiesp. A entidade é um fracasso na região, através de seu braço Ciesp. Mas insistimos em nos comportar como reprodutores de interesses de terceiros. Pobre jornal, permanentemente manipulado por fontes de informações.
Marlon Brando
É importante ter quadro de articulistas em todas as editorias para, em casos como o da morte de Marlon Brando, o jornal preparar matérias dos próprios dígitos.
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)