A revista LivreMercado, que circula há quase 17 anos no Grande ABC, decidiu reiterar e manter em permanente vigília o "Decálogo de Desenvolvimento Econômico" publicado na edição de agosto como espécie de farol para os então candidatos a deputado estadual e deputado federal do Grande ABC. A iniciativa, síntese de parte do histórico núcleo editorial da melhor publicação regional do País, será sistematicamente enfatizada ao longo das edições como compromisso com o destino da região de 2,5 milhões de habitantes.
Uma das decisões que tomamos para que o quadro de jornalistas de LivreMercado jamais se deixe levar por pautas estranhas às necessidades econômicas e sociais do Grande ABC é forrar as paredes da Redação com quadros que identifiquem com clareza e objetividade o que chamamos de mandamentos sagrados da regionalização no contexto contemporâneo de metropolização com valor agregado de federalismo e globalização.
A reprodução do Decálogo de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC para a rede de e-mails qualificados da Editora Livre Mercado é muito mais que uma decisão que pretende reforçar o compromisso com o futuro do Grande ABC. Nosso objetivo vai além disso. Queremos que interlocutores virtuais e materiais da Editora Livre Mercado estejam integrados aos objetivos estratégicos da revista e, com isso, possam contribuir mais e mais para a recuperação regional.
Abaixo, segue o que também poderíamos chamar de Decálogo de Compromisso com a Cidadania do Grande ABC:
1. Profissionalização do Consórcio Intermunicipal de Prefeitos com a coordenação de um executivo de reconhecida experiência em questões metropolitanas. Prefeitos passariam a formar o Conselho de Gestão. Representantes dos governos locais, empresários, sindicalistas e membros da sociedade comporiam o Conselho Consultivo.
2. Contratação de consultoria especializada em competitividade para reorganizar todo o sistema econômico do Grande ABC, de modo a enfrentar o mundo globalizado sem perda de tempo.
3. Definição de cronograma para reduzir gradualmente as despesas com os legislativos locais a níveis dos melhores indicadores das cidades mais importantes do Estado. A conta de chegada para a aferição de reforma de custos dos legislativos é simples: a divisão das despesas gerais, incluindo-se salários dos vereadores, pela população do Município.
4. Utilização de parcelas relativamente pré-definidas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para execução de planejamento e projetos para valorização das atividades de comércio e serviços de forma descentralizada principalmente para fortalecer pequenos e micros empreendimentos.
5. Mobilização junto às instâncias estadual e federal para reforço de finanças dos municípios locais de acordo com a participação territorial no contexto da lei de proteção dos mananciais.
6. Formação de um conselho regional com representantes governamentais, não-governamentais e econômicos para gerar e impulsionar políticas de potencialização do sistema de segurança pública, cuja ressonância atingiria principalmente os governos estadual e federal.
7. Reorganização do Grande ABC à ocupação e reocupação de espaços físicos que jamais foram objeto de investimentos produtivos ou que sobraram como péssima lembrança da evasão industrial.
8. Extensão das ações sistêmicas de empresas do Pólo Petroquímico de Capuava para o conjunto de interesses econômicos e sociais de Santo André e de Mauá, municípios altamente dependentes dos tributos dessa atividade econômica, de modo que a cadeia de terceira geração de transformadores plásticos contribua para a geração de mão-de-obra intensiva.
9. Elevar o Rodoanel e o Ferroanel a patamares de providenciais estruturas de transporte, impedindo-se a possibilidade mais que viável de tornarem-se modais prevalecentemente de passagem de riqueza pela geografia do Grande ABC, como ocorreu ao longo da história com a rede ferroviária.
10. Constituição de grupo especial que tratará especificamente da indústria automotiva, com a participação de representantes de governos locais, estadual e federal, executivos, empresários e sindicalistas.
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21/11/2024 QUARTO PIB DA METRÓPOLE?