Regionalidade

São Caetano em primeiro
no ranking de motorização

DANIEL LIMA - 22/04/2004

Com arrecadação por habitante 60% superior a Vinhedo, segunda colocada, São Caetano lidera o ranking de receitas do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) do G-75, o grupo dos 75 municípios economicamente mais importantes do Estado de São Paulo. Isso significa que, disparadamente, o Município do ABC Paulista é o mais motorizado do Estado. O novo ranking do IEME (Instituto de Estudos Metropolitanos) confirma a liderança de São Caetano, já que na pesquisa que envolveu apenas 55 municípios também constava do primeiro lugar.


Os números se referem à receita que cabe aos municípios no repasse do IPVA  -- 50% do que é arrecadado pelo governo do Estado. São Caetano recebeu no ano passado R$ 17,8 milhões que, divididos por 137.276 moradores, alcançam a média per capita de R$ 130,16. Vinhedo, um dos 20 novos municípios pesquisados pelo IEME, chegou à média per capita de R$ 78,59, ficando à frente de Santana de Parnaíba, Santos, São Paulo, Campinas, Paulínia, Jundiaí, São Bernardo e Valinhos, os 10 primeiros colocados.


Embora apresente o maior volume de arrecadação em números absolutos (R$ 740,6 milhões), a cidade de São Paulo está em quinto lugar na classificação geral do IEME porque a divisão pelo total de habitantes (10,6 milhões) significa R$ 69,37 per capita. Entre as 10 primeiras colocadas, quatro cidades contam com população abaixo de 100 mil habitantes: além de Vinhedo (51,4 mil moradores) estão Santana de Parnaíba (86,2 mil), Paulínia (55,8 mil) e Valinhos (87,6 mil).


Entre as 10 últimas da lista de 75 mais importantes do Estado, quem tem menos é Cubatão, com 113,5 mil habitantes. Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, está no extremo oposto de São Caetano, ou seja, na 75ª colocação: a receita com o IPVA por habitante é de apenas R$ 7,39, ou seja, quase 14 vezes menos que a líder.


O IPVA é um dos cinco indicadores que compõem o IDEE (Índice de Desenvolvimento Econômico Equilibrado) que, por sua vez, tem o maior peso (60%) na definição do IGC (Índice Geral de Competitividade) preparado pelo Instituto de Estudos Metropolitanos. Outras 10 variáveis que integram três outros macroindicadores (Índice de Criminalidade, Índice de Desenvolvimento Social e Índice de Eficiência Municipal) definem o ranking geral de competitividade do IEME. Todos os rankings do IEME estão sendo reformatados agora com a participação do G-75.


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