Regionalidade

O que tivemos de melhor e de pior
na primeira década do século XXI?

DANIEL LIMA - 08/11/2010

O Conselho Editorial da revista LivreMercado, em fase de remontagem e que será apresentado ao público na primeira edição que circulará em janeiro sob direção deste jornalista, decidirá o resultado do seguinte desafio: quais foram em ordem de importância os principais acontecimentos positivos e negativos que marcaram a primeira década do Século XXI no Grande ABC?


Tenho uma lista praticamente pronta mas estou aceitando sugestões, tanto dos conselheiros quanto dos leitores em geral. A partir do dia 23 próximo os conselheiros receberão a lista final e terão o prazo de 10 dias para votarem, conforme critérios de importância que serão estabelecidos.


Não me perguntem nada sobre a relação que já preparei porque não vou antecipar nada, absolutamente nada. Tampouco a publicarei antes que o prazo especificado às respostas seja cumprido.


Minha expectativa é de que pelo menos um terço dos conselheiros editoriais que deixei de herança para o empresário Walter Sebastião dos Santos há dois anos confirme reinscrição nessa instância editorial revolucionária no jornalismo brasileiro. Seriam por volta de 80 conselheiros. Agora que LivreMercado está sob novo comando empresarial, o qual contratou este jornalista à retomada de uma história de 19 anos, é preciso recuperar o tempo perdido. E a participação sistemática do Conselho Editorial é questão de bom senso.


A inspiração à definição dos acontecimentos que marcaram a história do Grande ABC na primeira década deste século surgiu quase por acaso. Ocorreu na tarde de sexta-feira quando me pus à releitura da Reportagem de Capa de LivreMercado de dezembro de 1997. Naquela oportunidade, publicamos o resultado de uma pesquisa com os então conselheiros. Queríamos saber quais foram os fatos mais marcantes daquele ano. A matéria vai ser postada nesta semana neste site.


Lembro-me que a experiência daquele trabalho jornalístico foi fascinante. Não tínhamos à época um Conselho Editorial tão volumoso quanto o atual, mas o engajamento dos profissionais das mais diferentes atividades econômicas e sociais foi maciço.


Saber o que esses colaboradores voluntários reúnem de conhecimento é uma das fórmulas que encontrei para me manter sintonizado com a sociedade regional. Não necessariamente concordo com a maioria — e a recíproca é verdadeira — mas isso não tem importância alguma porque uma coisa é o diretor editorial exarar pontos de vista, outra os conselheiros segui-lo ou não. Certo mesmo é que a pluralidade seja redentora. Tanto quanto a transparência.


Juro por todos os santos que nem de longe vou insinuar preferências no caso dos acontecimentos mais importantes da primeira década deste século, que começa em 2001 e se estende até este 2010. A lista que preparei e que poderá passar por mudanças procurará cercar as galinhas do terreiro de multiplicidade de questões tendo como anteparo o conhecimento jornalístico, nada mais. Enxertá-la de novas temáticas (ou as proposições caminhariam para reforçar a lista já preparada?) vai enriquecer a proposta.


Alguém mais atrevido ou exigente pode estar a perguntar o que a iniciativa vai significar de produtivo para a sociedade regional que acompanhará a retomada de LivreMercado. Resposto com a agudeza de sempre: garanto que provocará reflexões zilhões de vezes mais úteis, interessantes, comprometidas e de conteúdo social do que a maioria das matérias de publicações que só servem para lustrar o ego de pretendentes a celebridades.


Já estou contando com sugestões tanto dos conselheiros editoriais como dos leitores. Aliás, por falar em adesões, tenho recebido solicitações de leitores interessadíssimos em reforçar o Conselho Editorial. A todos tenho providenciado a remessa de questionário preparado entre outras razões para medir a temperatura de interesse dos conselheiros atuais. Não tenho receio de eventual novo gigantismo do Conselho Editorial de LivreMercado. Só não podemos perder o controle organizacional, que passa obrigatoriamente pela assiduidade participativa.


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