Regionalidade

Desenvolvimento Econômico
Equilibrado, eis um indicador

DANIEL LIMA - 30/05/2003

Deverá se chamar IDEE (Índice de Desenvolvimento Econômico Equilibrado) o primeiro dos indicadores que o IEME (Instituto de Estudos Metropolitanos) produzirá e será apresentado oficialmente na manhã de 25 de junho no Hotel Plaza Mayor, em Santo André.


Estamos desenvolvendo outros indicadores que serão divulgados em ordem cronologicamente antenada com o próprio adensamento da instituição. Temos mantido contato com vários especialistas para que o nível de ruído, sempre sensível quando se trata de indicadores, não seja estridente. Entretanto, independentemente de eventuais questionamentos metodológicos, o que podemos assegurar é que não comportaremos ações deletérias contra a realidade dos fatos.


Um dos convidados a compor o IEME, o especialista Marcos Pazzini, diretor da Target Marketing e Pesquisas, debruça-se neste final de semana sobre vários quesitos sugeridos por mim. Um dos quais, na verdade, é produção da própria Target, o chamado IPC (Índice de Potencial de Consumo), ferramenta respeitadíssima por agentes econômicos. Marcos Pazzini será um dos protagonistas compulsórios na apresentação do IDEE na manhã do dia 25 de junho. O arrazoado que detém sobre potencial de consumo confere cientificidade ao indicador.


Tenho várias reuniões na próxima semana para tratar dos indicadores econômicos e sociais do IEME. Sempre com gente que entende do riscado e está disposta a colaborar.


Como será o estatuto?


Temos recebido número anoréxico de colaboração para definir o estatuto do Instituto de Estudos Metropolitanos. Na verdade, quase nada nos foi enviado até agora. Solicitaria, inclusive, que o convidado Fábio Vital expusesse proposta desgarrada do texto original do estatuto-sugestão e que, também, detalhe mais suas observações, porque, acredite, está difícil de serem entendidas. Tenho certeza de que o Fábio Vital vai colaborar intensamente para dar um formato jurídico ao IEME.


É possível que, diante das circunstâncias, o IEME não seja necessariamente uma ONG. Quem sabe a estrutura jurídica que o contemple seja de empresa privada formada por consultores associados? Pensei muito a respeito disso ultimamente porque defendo intransigentemente a profissionalização das instâncias de estudos, pesquisas e interlocução com governantes e empresariado. Ora, se sentirmos que a melhor maneira de chegar a resultados comunitariamente responsáveis pode ser um arcabouço legal de livre-iniciativa, não há por que não adotá-lo.


Vocês acreditam que o Prêmio Desempenho seria o sucesso que é -- foram 3,3 mil convidados na festa de terça-feira -- se não houvesse um conjunto de profissionais a cuidar do evento? É claro que não. Por isso, indiferentemente do que já está programado para o dia 25, teremos tempo suficiente para definir o perfil jurídico do IEME.


O certo, certíssimo, é que terá de funcionar. E a profissionalização gerencial é o melhor caminho. Se a roupagem de ONG não servir, então trataremos de buscar outra vestimenta. Espero que os convidados se manifestem. 


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