Apeado há pouco mais de um ano de exuberante riqueza e conforto, o ex-empresário Paulo Alisson está novamente na praça. Agora é gerente comercial de um plano de saúde de pequeno porte. O terno de corte moderno é herança dos tempos de fastio. Como a pasta tipo executivo recheada de folders da empresa que resolveu apostar que seu talento de vendedor é superior às sequelas de devedor. Dono da Companhia Alisson, até então maior empresa do mercado paralelo de telefonia da região, cujo rastro de falência atingiu cerca de cinco mil investidores populares que transformavam poupança em crédito para obtenção de linhas telefônicas, Paulo Alisson jura por todos os juros que só lhe sobrou -- como resguarda a legislação -- o espaçoso apartamento do classe alta Bairro Jardim, em Santo André.
Mas há quem duvide desse Paulo Alisson de faces assustadas e de corpo mais magro, que garante ter recomeçado a rota da fortuna. Os US$ 20 milhões que teria em bancos suíços, a se dar ouvidos às especulações dos credores irritados com a falência da Companhia Alisson, são parte da desconfiança de quem não acredita que alguém esbanjadoramente rico possa conformar-se com a penúria de não ter dinheiro nem para cortar os cabelos ou lavar os ternos que lhe sobraram. "No começo diziam que eu tinha US$ 2 milhões na Suíça; mas as últimas informações dão conta de que o total já chegou a US$ 20 milhões. Desse jeito não vai demorar para dobrar" -- ironiza.
Guinada -- A vida não está sendo fácil para quem se acostumara a desfilar em carros importados e, confessadamente, não preenchia cheques de valor inferior a R$ 1 mil. Ou que era recebido com pompa e circunstância em todos os clubes, restaurantes e bufês da região, de Campinas e da Baixada Santista, onde a Companhia Alisson tinha ramificações. Expulso de dois clubes fechados em que até então só conhecia reverência, Paulo Alisson sabe que seu prestígio está em baixa. Tanto que, quando recebe algum convite social que em outros tempos poderia muito bem descartar, sente-se como náufrago que avista terra firme. Ele acha necessário mostrar a todos que está vivo, que perdeu uma batalha mas não a guerra. Para isso, é preciso ter coragem de encontrar credores anônimos, que confiaram no empreendimento que comandava, e também velhos amigos, que lhe teriam emprestado dinheiro para tirá-lo do sufoco. Sorte que as ironias dos desconhecidos têm o conforto de amigos credores que nada lhe cobram -- garante o ex-empresário.
Paulo Alisson diz que a vida virou inferno desde que sua empresa foi a pique. "Ainda bem que restaram bons amigos que me ofereceram dinheiro e mantimentos, além de esconderijo para livrar-me da prisão administrativa ordenada pela Justiça". Diz que a maior lição de sua vida foi ter descoberto o que chama de verdadeiros amigos: "Aqueles que choraram comigo, que dividiram a minha dor" -- lembra. Cita vários nomes, mas pede segredo porque não tem autorização para torná-los públicos. Ainda se sente, como empreendedor nocauteado, espécie de fora-da-lei cujos amigos se tornam cúmplices e, portanto, dignos de proteção. Paulo Alisson transmite a sensação de que descobriu com a dor que a cultura do sucesso não é nada benevolente com os vencidos temporariamente ou não.
Para quem podia escolher entre quatro carros do ano -- uma BMW, uma Mercedes-Benz, uma D20 e um Santana -- e que ainda contava com a opção de utilizar o conversível da mulher Magali --, o carro popular que está usando e que precisa ser devolvido, porque é fruto de leasing inadimplente dos tempos de empreendedor, é um duro golpe material. Mas não foi só isso que Paulo Alisson viu fugir pelos vãos dos dedos do descontrole dos negócios. Afirma que foram vendidos durante a tentativa de salvação da Alisson ou arrestados após o pedido de autofalência o sítio de São Roque, o jet-ski, o barco cinematográfico e o apartamento na praia, entre outros bens. Ironia das ironias para quem fez fortuna com telefone, nem o celular lhe foi poupado.
Rescaldos -- Paulo Alisson está em evidente fase de transformações. Mal saiu do inferno e tenta se convencer de que pode estar a caminho do céu. Prospecta o futuro do novo negócio em que está envolvido com otimismo exemplar. Mas entremeia o entusiasmo de quem diz que está recebendo todo o apoio para fazer decolar o novo produto de serviços de saúde com evidentes recaídas emocionais. Entre os exemplos de novas perspectivas que se abrem para seu talento de vendedor, rememora tristezas e desilusões que lhe cortam o sorriso e o tornam amargo. Diz que até a vaquinha jersey do sítio de São Roque não suportou a deserção dos caseiros e seguranças. Morreu de inanição. Os quatro cães que reforçavam os cuidados contra invasores só não tiveram o mesmo destino porque um velho amigo resolveu levá-los.
Paulo Alisson diz que passou fome, sempre ao lado da mulher. "Até a energia elétrica do apartamento foi cortada por falta de pagamento" -- afirma. Também sentiu o drama de racionar comida, ele que frequentava os melhores restaurantes. Conta que após um jantar em casa com a mulher, não teve dúvidas em recolocar no vidro as três azeitonas que o apetite não consumira. "Deixei para a refeição do dia seguinte" -- explica.
Para quem vivia rodeado de adoradores, porque nunca se furtou a esmerar-se na apresentação pessoal e em ostentar condição pressupostamente saudável de empreendedor, não é nada confortável carregar na carteira cópia autenticada da decisão judicial que lhe concedeu habeas-corpus. Paulo Alisson não esquece a origem dessa carta de liberdade que lembra a alforria escravagista. O advogado paulistano Marís de Oliveira, ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo, não lhe virou as costas ao ser procurado. "Não tinha dinheiro para contratá-lo e ele não teve dúvidas em estender a mão para um amigo" -- conta. Três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram pelo relaxamento da ordem de prisão de Paulo Alisson, atendendo à formulação de Marís de Oliveira.
"A decisão foi unânime porque a Justiça entendeu que eu não representava perigo para a sociedade, que era preciso estar acompanhando de perto os desdobramentos da massa falida, que não houvera dolo no processo de falência. Se fosse bandido, se fosse desonesto, não teria colocado meu nome e de minha mulher na empresa, nem teria adquirido todos os bens em nossos nomes" -- conta.
Credores -- Se os amigos lhe garantem conforto moral e material, os credores não lhe dão trégua. É comum, afirma Paulo, ser ironizado em locais públicos. O preço do provavelmente maior rombo popular nos últimos anos no Grande ABC o persegue implacavelmente. Ele calcula que há pelo menos cinco mil poupadores de linhas telefônicas que o esconjuram. Três mil estão no Grande ABC e o restante em Campinas e Baixada Santista. Companhia Alisson virou nome maldito. Os 13 anos de sucesso viraram pó a partir do momento em que o descompasso entre investidores e resgatadores começou a se acentuar. O banco disfarçado de empresa do mercado paralelo de telefone não contou com algo parecido como o Proer.
Paulo Alisson assegura que tentou salvar o negócio e a credibilidade. Lembra que a venda de patrimônio pessoal para injetar recursos financeiros na empresa foi operação desastrada porque não estancou a sangria. O fluxo de solicitações de resgate de prestações de linhas telefônicas, com a obrigatoriedade de pagamento de juros e correção monetária, ganhava de goleada de cada vez mais ressabiados novos aplicadores. Enquanto o mercado rebaixava os valores das linhas telefônicas ao sabor do anúncio e também de maior oferta da CTBC (Companhia Telefônica da Borda do Campo), a Companhia Alisson era obrigada, por força do Código de Defesa do Consumidor, a aceitar os distratos com os clientes em bases contratuais cujos valores foram inflados pela escassez. Era o reverso da situação que o tornara rico.
Algumas linhas negociadas à prestação pela Companhia Alisson chegaram a ser cotadas a R$ 9 mil e desabaram com o componente psicológico de anúncios de novos investimentos da CTBC. Cada poupador de linha telefônica que aparecia nos guichês da Alisson solicitando rompimento de contrato era desfalque na programação de receitas, inevitavelmente canceladas, e acréscimo na programação de despesas, porque o ressarcimento se dava por meio de prestações calculadas pelo valor original muito acima da posterior baixa das cotações.
Concorrência -- O descasamento entre o valor de fato de mercado das linhas telefônicas e o valor dos contratos de financiamento da Companhia Alisson poderia ter sido superado, segundo Paulo Alisson. "Seria questão de tempo, de adaptação, como se observou no restante das empresas do setor" -- garante. A diferença é que o equilíbrio financeiro entre ativos e passivos foi quebrado, segundo denuncia, por um concorrente. Cita nominalmente o empresário José Ivo Rocha, da Montiel Telefone, como agente da desgraça que o abateu.
Sempre segundo Paulo Alisson, a concorrência entre a Companhia Alisson e a Montiel não se estabeleceu em normas civilizadas. Paulo acusa José Ivo Rocha de espionagem empresarial. Foram cinco anos de batalhas, de processo de concorrência desleal arquivado na Justiça diante da garantia, de Rocha, de que Paulo não teria do que se queixar mais. "Acreditei nele e me dei mal, porque ele colocou sua irmã para criar o tal de Protecon, empresa intitulada de utilidade pública que fez verdadeira fortuna em cima dos clientes da Alisson, aliciados pela Montiel" -- afirma.
A caracterização de conluio entre a Montiel e o Protecon, segundo Paulo Alisson, não se restringia ao parentesco de José Ivo Rocha e sua irmã Maria Erundina. "Eles faziam anúncios casados na Imprensa e estimulavam o distrato dos compromissos com empresas que caracterizavam como inidôneas, justamente quando estávamos atravessando momentos delicados provocados pela própria Montiel" -- diz.
Esses momentos delicados, garante Paulo Alisson, têm origem no que insiste em chamar de concorrência predatória da Montiel. "Eles tinham funcionários infiltrados em nossos quadros, tinham a lista de nossos clientes e faziam telemarketing ativo para estimulá-los a resgatar seus investimentos na Alisson. Foi uma avalanche insuportável" -- denuncia. José Ivo Rocha prefere não responder às acusações.
Golpista -- A advogada Maria Helena Musachio, consultora jurídica do Protecon, rebate os argumentos de Paulo Alisson. Considera-o golpista. "Escrevi isso em todas as petições ao Judiciário" -- afirma. Musachio contesta a afirmação de que o Protecon locupletou-se financeiramente com o caso Alisson. Afirma que dos 1,2 mil associados da entidade, que pagam anuidade de um salário mínimo, apenas 20% têm relação com a falência da empresa de Paulo Alisson. "Na verdade, ele praticou série de irregularidades, entre as quais um sistema de consórcio de telefones proibido pela legislação e que era a principal fonte de receitas da empresa. Também vendia linhas telefônicas que não lhe pertenciam, porque foram locadas junto a terceiros. Isso é crime de estelionato" -- afirma.
A consultora jurídica do Protecon contesta o que Paulo Alisson chama de desconhecimento da situação contábil da Companhia Alisson. "Essa de ele dizer que não tinha controle da situação financeira da empresa não corresponde à realidade, porque de fato ele deu sumiço a muitos documentos, o que acabou caracterizando o pedido de falência como fraudulento" -- explica.
A legitimidade do Protecon como órgão de defesa do consumidor, insistentemente questionada por Paulo Alisson, tem amparo na legislação, garante Musachio: "O Paulo entrou, por meio de seus advogados, com petição na Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo. A questão foi à Comissão de Ética e a decisão nos foi favorável. Tanto que estamos ingressando com ação de perdas e danos contra ele". Até mesmo as circunstâncias da falência, defendidas por Paulo Alisson, são contestadas pela advogada do Protecon: "Ele premeditou todas as ações e isso pode ser constatado no processo de 30 volumes. Ele preparou o golpe. E não acredito que esteja pobre, que tenha utilizado todo o patrimônio para tentar salvar a empresa" -- enfatiza.
O caos -- O ápice do caos da Companhia Alisson aconteceu em março do ano passado. Paulo Alisson diz que o tiro de misericórdia do processo ganhou a forma robusta e destemperada do então ministro das Comunicações Sérgio Motta. Os céus pareciam mesmo conspirar contra Paulo Alisson porque o anúncio do ministro de que as linhas telefônicas não custariam mais que R$ 400 nos próximos meses, como resultado de maciça oferta oficial, pegou a Alisson no contrapé de negociações com o Banco Safra. "Estávamos fechando empréstimo de US$ 1 milhão, dando em garantia nosso ativo de igual valor de linhas telefônicas, quando apareceu o ministro na televisão. Naquele momento sabia que estava perdido, que não havia mais nada a fazer" -- afirma.
A Companhia Alisson chegou a somar 350 funcionários em cinco unidades. Movimentava tanto dinheiro que Paulo Alisson nem sabe quanto. Deixava -- como diz -- a administração e o controle para um corpo de executivos regiamente pagos. Eram salários de multinacionais. Seu braço direito recebia US$ 15 mil por mês. Outros seis profissionais de primeiro escalão tinham contracheques de US$ 11 mil, 12 mil. "Não sei exatamente quanto entrava nos cofres da empresa, mas nosso custo fixo, isto é, nossas despesas, chegava a US$ 1 milhão por mês" -- afirma o ex-empresário, como quem sugere a impressão de que tinha tanto controle sobre a empresa como o comandante do Titanic. Impressão? "Deixei tudo nas mãos dos executivos e me dei mal. Perdi o controle da empresa por confiar em quem pagava regiamente. Achava que tudo estava absolutamente em ordem. Tanto que instrui meu advogado a solicitar autofalência. Foi a maior bobagem que poderia ter feito, porque nosso contabilista não tinha mantido as contas em ordem, os livros fiscais estavam desatualizados, e a interpretação de falência fraudulenta acabou prevalecendo" -- desabafa.
Terminal -- A resistência de outras empresas no mercado paralelo de telefones é explicada por Paulo Alisson como consequência das limitações que as caracterizariam: "Meu grande problema foi ter crescido muito, foi ter feito tanto sucesso. Cresci demais e perdi o controle de um negócio eminentemente especulativo. As operações que mantínhamos eram fantásticas, tudo controlado por computadores em tempo real. A grande maioria das demais empresas é de pequeno porte, tem o dono e uns poucos funcionários, cuja administração se torna menos complicada. Mas todos estão num negócio que já morreu, que já não existe mais. Praticamente não existe rentabilidade no mercado paralelo de telefone. Quem não saiu ainda é porque não tem opção. Até meu concorrente, que sempre quis o título de maior empresa da região, e que finalmente conseguiu depois que desapareci, está mudando de ramo. Acabou de comprar uma emissora de rádio, a ABC" -- afirma.
Dos profissionais mais bem pagos da companhia, vários dos quais pródigos em gentilezas que incluíam até beijo no rosto à sua chegada matinal na empresa, Paulo Alisson nunca mais ouviu falar. "Eles foram os primeiros a abandonar o barco, a fugir de qualquer responsabilidade. Quem ficou até o fim, quem ajudou a fechar literalmente as portas da empresa, foram os funcionários menos graduados, aqueles da linha de frente, que chegaram a atender por dia até 200 clientes enraivecidos querendo resgatar seus contratos" -- conta com emoção.
O rombo deixado pela Companhia Alisson entre poupadores de telefone do Grande ABC, Baixada Santista e Campinas exige muitos cálculos. Paulo Alisson explica que os cinco mil poupadores cadastrados não podem ser traduzidos como cinco mil linhas telefônicas. Eles têm perfil de investimento diferenciado. Há quem pagou apenas uma parcela de prestação, entre 48 previstas, enquanto outros quitaram oito, 10, 15, 20. A carteira de financiamento também inclui créditos. São ativos a receber de clientes com linhas telefônicas já entregues e que, garante Paulo, aproveitando-se da situação, decidiram não efetuar as mensalidades programadas. Entre créditos e débitos, Paulo Alisson acredita que a diferença é de R$ 2 milhões.
Complexidade -- A perspectiva de conclusão do processo de falência é desanimadora. A complexidade que envolve a Companhia Alisson e a consagrada lentidão da Justiça indicam que se vão passar muitos anos até que se chegue a resultados práticos. Paulo Alisson sabe disso. Por isso já tratou de cuidar da vida. Diz que não está morto, que está lambendo as feridas, que logo, logo vai recuperar-se. Um carro importado e um novo barco off-shore para passar fins de semana com amigos já fazem parte de seu amanhã. Nada mal em matéria de confiança para quem fôra dado por liquidado. O suicídio passou pela cabeça com a mesma força do impacto de um choque com uma carreta numa estrada qualquer. Diz que passava horas dentro do carro imaginando o que lhe restaria de corpo se se jogasse à frente de um caminhão: "Graças a Deus e aos amigos consegui resistir, consegui acreditar que o fracasso de hoje nos fortalece para o sucesso de amanhã" -- filosofa.
O mercado de saúde privado é negócio em expansão que Paulo Alisson quer transformar em recuperação pessoal e profissional. "Sou executivo, não dono da empresa, mas tenho participação nos resultados e sei que posso conseguir grandes negócios" -- comenta. Persistente, não descarta interesse em voltar ao setor de telecomunicação. Telefone no paralelo nem pensar. "Isso já acabou. O grande filão é o de centrais de telefonia. Aliás, quando criei a Alisson Telecomunicações um pouco antes de tudo acontecer, já pensava em deixar o paralelo, porque sabia que a situação iria mudar" -- diz.
Caçapa cantada -- Paulo Alisson sabia mesmo que o mercado paralelo de telefone deixaria de ser um oásis de rentabilidade. LivreMercado publicou em primeira página, na edição de março de 1996, matéria exclusiva sobre o segmento. Com base em entrevista coletiva da diretoria da CTBC, então comandada por Ademir Spadafora, esta publicação abriu a manchete de primeira página que muitos empreendedores do setor julgavam desproposital: Mercado paralelo de telefone vai desabar até 98 no Grande ABC.
A explicação estava em simples equações matemáticas. Afinal, o mercado paralelo de telefone da região vivia da insuficiência de 250 mil terminais. Como a CTBC anunciava a duplicação da planta de 370 mil terminais até o final de 1998, por meio de maciços investimentos numa companhia que seria preparada para a privatização, não restaria mesmo muita margem de manobra para quem fazia a festa à sombra da incompetência do Estado.
Exatamente um ano depois, desmoronou a Companhia Alisson, além da pequena Lemos Telefones. O anúncio do então ministro Sérgio Motta fez muito estardalhaço e acabou com o sonho de recuperação de Paulo Alisson, mas não foi bem explicado. A desinformação tornou-se devastadora. O ministro anunciou mas não explicou que os R$ 400 eram apenas taxa de instalação do telefone, como ocorre com água e luz. Se o consumidor mudasse de endereço, precisaria solicitar outra instalação. Caso quisesse adquirir propriamente uma linha, com direito às valorizadas ações da Telebrás, prevaleceria o modelo vigente, do autofinanciamento, ao preço de R$ 1.117,63, com entrega em 24 meses.
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21/01/2025 PAULINHO, PAULINHO, ESQUEÇA ESSE LIVRO!