As mulheres que tornaram a vida de Saul Klein um inferno continuam a se dar mal desde que o namorador de Alphaville virou um violentador de pobres meninas quase puras e indefesas.
A farsa (até prova em contrário) de que Saul Klein molestou mais de uma dezena de mulheres que, vejam só, não arredavam-pé de frequentar a mansão em Barueri, ou a chácara em Boituva, Interior do Estado, segue à desmoralização.
A Velha Imprensa que tanto condena fake news das redes sociais está no centro desse assassinato social. E se finge de morta, como se atacar um até prova em contrário inocente fosse a coisa mais natural do mundo.
BANANA SUSPEITA
A mulher que centralizou as denúncias contra Saul Klein, revoltada que estava porque Saul Klein não queria mais tê-la como namorada, acabou de perder uma oportunista ação judicial, julgada na 3ª Vara do Trabalho, em Barueri. Ana Banana (oficialmente Ana Paula de Souza Santos) queria tomar quase R$ 900 mil do filho do fundador da Casas Bahia. Como se durante anos já não se lambuzasse de dinheiro.
Assim como outros integrantes da quadrilha que sequestrou o doente depressivo Saul Klein durante vários anos em sua própria casa, Ana Banana se deu mal. Perdeu a disputa judicial, segundo decisão da juíza Amanda Brazaca Boff.
A magistrada relatou entre outros pontos conhecimento pleno sobre o Caso Saul Klein. E não aceitou a lorota que Ana Banana teria sido governante de Saul Klein.
DECISÃO JUDICIAL
A decisão judicial deixou claro que não há sustentação na demanda de Ana Banana. A caracterização funcional de Ana Banana nas residências de Saul Klein parecem definitivamente sólidas: ela atuava de forma intermitente como assessora de eventos. E, ao contrário dos colaboradores diretos de Saul Klein, não constava da folha de pagamentos.
A Justiça do Trabalho age com base em provas e testemunhas. Não é a Velha Imprensa metida a besta de seguir ritual de escandalização, de acusações e de inconsistências variadas.
Mesmo que aqui e ali a Justiça do Trabalho dê uma escorregadela ao proteger trabalhadores malandros que inventam histórias que os colocam inclusive como escravos urbanos, é muito menos provável que seja uma réplica despudorada da sede de exageros da Velha Imprensa defensora de urnas eletrônicas mais por antagonismo político-ideológico, quando não financeiro, do que por convicção de que não haveria nada possivelmente com fissuras a serem apuradas, além dos votos.
CAMINHO DA INOCÊNCIA
A derrota de Ana Banana (e de anteriores) na Justiça do Trabalho provavelmente será reproduzida na Justiça Comum quando o inquérito do Caso Saul Klein for finalmente encerrado na Delegacia da Mulher de Barueri.
Para tanto, basta que o que se apurou até agora não tenha mudança de rumo, o que parece claro. Ou seja: as meninas que se disseram violentadas e que nadaram em dinheiro nas festas promovidas por Ana Banana serão desmascaradas.
Ana Banana, a perdedora na Justiça do Trabalho, é peça-chave no Caso Saul Klein. Tanto quanto a promotora criminal Gabriela Manssur e a cafetina Marta Gomes da Silva.
Essas mulheres ajudaram a destruir a reputação de Saul Klein desde dezembro de 2020, quando estourou a notícia nas páginas do portal UOL, em seguida na Folha de S. Paulo e, para completar naquela temporada, no espetaculoso Fantástico, da Rede Globo.
Ana Banana seria descartada como denunciante de qualquer coisa se, ao invés de procurar ou ser procurada pela promotora Gabriela Manssur, fosse ouvida por jornalista sério e independente.
A conversa mole de uma narrativa de cunho vingativo logo seria desmascarada, como o foi em seguida quando começaram a aparecer as digitais de desequilíbrio psicológico da autora. Ana Banana é freguesa de caderneta de clínicas psiquiátricas. Teria sido estuprada pelo próprio pai, disse no inquérito ministerial conduzido inicialmente por Gabriela Manssur.
AÇÃO ESPETACULOSA
Houvesse por parte de Gabriela Manssur, do Ministério Público, mais cuidado com a apuração das supostas agressões sexuais, o Caso Saul Klein no formato que se configurou jamais existiria. Ou as eventuais provas dos supostos delitos já teriam sido expostas materialmente.
O inquérito do MP, sempre com o predomínio de informações de Ana Banana, é uma colcha de retalhos de imprecisões, especulações e também de octanagem emocional da denunciante confessadamente portadora de tormentas mentais.
Gabriela Manssur então promotora de Justiça teria se excedido na confiança ou na ganância de o caso ser levado às manchetes. Há informações de que foi a então promotora que vazou o inquérito que ela mesma conduziu sob segredo de Justiça.
As mídias sedentas de audiência embarcaram na canoa furada de criminalização sem provas de Saul Klein – o que o Judiciário, em ação preliminar, já reconheceu.
CANDIDATO A DEPUTADA
Gabriela Manssur é candidata às eleições desta temporada. Deverá concorrer a deputada federal, depois de flertar como companheira de chapa de Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo.
Dedicada à causa feminista, que também pode ser confundida como causa femista, Gabriela Manssur produziu um inquérito ministerial arrasador contra Saul Klein.
Só faltou combinar com um elemento-chave em qualquer denúncia, ou seja, as provas que jamais se colocaram à mesa porque, ao que parece, não existem.
Mais que não existirem, as poucas provas de que Saul Klein mantinha proximidade com as pobres meninas que o visitaram durante muito tempo são, de fato, ferramentas à defesa do herdeiro da Casas Bahia.
VELHA IMPRENSA
É claro que a Velha Imprensa e a rede de sustentação de fake news procuraram mistificar algumas fotos que documentam as relações de Saul Klein com algumas das muitas mulheres que se dedicaram a lhe dar alegrias noturnas e diurnas.
O flagrante mais espetacularmente reconhecido de que Saul Klein contava com mulheres ao seu redor mostra sua cabeça coroada e vestimentas típicas de rei, de imperador, essas coisas de uma classe superior, e suas súditas.
Saul Klein fora preparado à festa por Ana Banana, então namorada e braço armado do sexo programado pela cafetina Marta Gomes da Silva.
O Saul Klein coroado na festa exclusiva em Alphaville ou Boituva estava no longo estágio de um dos mais enigmáticos e destrutivos processos de uma doença, chamada depressão.
Foram anos a fio de Saul Klein entregue sensorialmente a tudo que se conhece em forma de apatia, desânimo e variáveis de uma enfermidade que, quando não tratada, e mais que isso, quando submetida a domínio externo de bebidas alcoólicas, engata explosivo coquetel de submissão cognitiva.
Compreender as circunstâncias que levaram Saul Klein a se envolver com as mulheres da cafetina Marta Gomes da Silva e da agente infiltrada Ana Banana, e, também, ao ser denunciado por Gabriela Manssur, é o começo, o meio e o fim à interpretação do escândalo que ocupou a grande mídia durante mais de seis meses e está eternizado nas redes sociais.
Basta clicar qualquer coisa que tenha Caso Saul Klein como referência e o Google revela uma enxurrada de ofertas invariavelmente demonizadores do namorador de Alphaville.
MUITO SHOW
A CNN Brasil também entrou na parada de acusações sem provas. Sem contar, de novo, o UOL, com um documentário de viés condenatório, porque unilateral e manipulado.
O que reproduzo em seguida é o texto completo da primeira análise que fiz sobre o Caso Saul Klein, em janeiro de 2021, logo após estourar o escândalo nas páginas virtuais do UOL e nas páginas impressas da Folha de S. Paulo, especificamente na coluna de Mônica Bérgamo. O Fantástico veio em seguida.
O que estaria mesmo por trás do
assassinato social de Saul Klein?
DANIEL LIMA - 04/01/2021
O que os leitores vão acompanhar a partir de hoje e em datas cronologicamente arbitrárias é muito mais que a história e um homem bem-sucedido, namorador de mulheres, mas atacado exatamente por mulheres controladas por outras mulheres. Paradoxalmente, essas mesmas mulheres usam de ardilosos artifícios para se autoproclamarem vítimas de estrupo e de outras supostas transgressões que ditam regras contemporâneas de comportamento social.
Na primeira leva de denunciantes supostamente violentadas somaram-se 14 nomes. Outras 25 estariam na ponta da agulha de acusações que seguem o mesmo roteiro de detalhes, como cópias fiéis. É, portanto, um festival de versão única. Tão única que parece saída do forno da combinação prévia.
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Uma combinação tão prévia que está na alça de mira de ceticismo de quem não tem por ofício acreditar em tudo ou mesmo em quase nada. Até que se prove a verdade dos fatos. Depoimentos previamente preparados não oferecem garantia alguma de isenção e credibilidade.
E a verdade dos fatos que dá suporte à avaliação de que se trata de assassinato social é que, por enquanto, o jogo jogado pela mídia é unilateral tanto quanto o jogo narrado pelo Ministério Público Estadual. Há muita água de contraditório a correr sob a ponte da Justiça, que não pode ser confundida com Justiçamento.
A Industria do Sexo, constelação de pequenas, médias e grandes empresas de eventos, está no centro do palco. Quem acredita em combustão espontânea do Caso Saul Klein não sabe onde está colocando a própria reputação. Duvidar do conjunto de parágrafos sentenciosos da denúncia do Ministério Público Estadual é medida providencial. Explicações não faltam.
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Há muito mais ingredientes idiossincráticos em jogo. Inclusive mais dinheiro do que supõe quem conhece objetivamente a meta de moças em busca de futuro de abundâncias materiais. Ou alguém tem dúvida de que o que move a montanha de prazer das mulheres do prazer e dos homens namoradores igualmente desperta ambições na Bolsa de Valores, por exemplo?
Os mais entranhados no mundo do sexo sabem que a comparação não é um crime. Uma coisa estaria ligada à outra em muitas cabeças masculinas. E femininas também.
A bolsa de valores de mulheres é informal e praticada conforme as mãos invisíveis do mercado. Não apenas as mãos invisíveis do mercado. O instrumental é outro e se configura sob o princípio do consentimento, da conjunção carnal e de outras situações com ou sem eventuais restrições. Também flexibilizadas pelo mesmo mercado de acordo com a precificação monetária.
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Uma espiadinha nos sites da abrangente e abrasiva indústria do sexo discrimina preferências individuais e preços sobressalentes. Resta saber se, de tão massificado, trata-se mesmo de mercado paralelo ou o filão principal no interior da indústria de entretenimento sexual sob a cortina de eventos e outros badulaques de sensibilização.
É muito difícil examinar o setor com olhares cândidos. Nem tudo que brilha de suposta sofisticação profissional é de fato atributo que valoriza a mulher sob o ponto de vista de comportamento convencional.
Muitas das deslumbrantes mulheres que desfilam em eventos requisitadíssimos pela mídia, como os tradicionais salões do automóvel ou mesmo as etapas locais da Fórmula-1, são mulheres que não são apenas mulheres em atividade profissional explicitada. Há duplas ou triplas especialidades.
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Abundam mulheres que saltam dos sites do mercado digital de sexo diretamente às imediações das pistas de corridas e dos imensos centros de exposição de produtos e serviços.
Diante da constatação de que o inquérito é uma coleção de depoimentos de supostas vítimas de estupro, mas sem provas, alguém tem dúvida de que, além da condenação judicial, mulheres denunciantes pretendem se refestelar no dinheiro de Saul Klein?
Não há entre as retardatárias denunciantes quem participou de festas e tenha registrado formalmente um único e eventual abuso do anfitrião namorador. Mais que isso: a frequência com que retornavam aos endereços citados no inquérito ministerial não se conecta a dissabores e horrores; muito pelo contrário.
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A situação se agrava com a propagação do crime de estupro denunciado por uma representante do Ministério Público Estadual. A etimologia técnico-judicial de estupro, em muitos casos, não é exatamente o que imagina a opinião pública. Sim, há diferença na definição técnica e na construção popular entre estupro que pressupõe penetração e estupro que também caracteriza pressão psicológica ou mesmo física sem consumação carnal. Quando o estupro técnico vira estupro jornalístico não há VAR cultural que reduza o estrago ao denunciado.
Muitos personagens do Caso Saul Klein são mulheres. As principais protagonistas são mulheres. Muitas mulheres a prospectar a possibilidade de levar Saul Klein a nocaute judicial não é uma ironia para um homem metido com as mulheres. É consequência. Tanto quanto as mulheres que começam a se movimentar em defesa de Saul Klein.
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Há duas listas em confronto nesse começo de disputa por uma narrativa que pretende capturar a atenção da opinião pública e influenciar as investigações. Uma das quais já escandalizada pela mídia.
A primeira turma, articuladíssima e que redundou na denúncia do Ministério Público Estadual, é capitaneada por duas mulheres com a anuência ingênua ou crédula demais de outras duas mulheres.
A segunda turma, em defesa do relacionamento namorador com Saul Klein, pretende restaurar a verdade dos fatos que o outro lado de mulheres combate por manter, depois de sair na dianteira contando com o apoio maciço da chamada Grande Mídia.
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Não se tem ideia, ainda, do quanto será intenso e dramático o processo de assassinato social de Saul Klein. Essa fase antecede investigações policiais e eventual decisão judicial.
O empresário está subjugado pela mídia de versão única ou apenas supostamente equilibrada que dá destaque a versões que causam danos muitas vezes irreparáveis -- e mitigam o que é contraponto, como se fosse o resto do resto de argumentação.
A Grande Mídia constrói imprecisões, omissões, falsas verdades e meias-verdades. Vai à velocidade máxima. Até que a opinião pública seja plenamente convencida de que o alvo em questão está aniquilado.
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Saul Klein é um corpo estendido no chão social. Mesmo que redes sociais, surpreendentemente, saiam em sua defesa. Mas redes sociais são uma coisa; interesses profissionais e pessoais de Saul Klein são outros. Os danos já são muitos. O que é difuso de um lado é específico de outro. As redes sociais servem de consolo a Saul Klein, mas não são o imunizam das denúncias.
A vingança de uma ex-namorada está se confirmando. Uma ex-namorada que virou fonte de informação do Ministério Público Estadual. Uma ex-namorada que a Imprensa poupa. Uma ex-namorada e coordenadora de jovens que, incrível, está entre as vítimas. Expor a ex-namorada é um passo à frente ao descredenciamento do modelo prescrito da versão de estupro do caso Saul Klein.
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Não é isso que a Grande Mídia pretende. Pior que isso: transforma a ex-namorada em fonte privilegiada e quase única de acusação. Caso do Fantástico, programa da Rede Globo no qual a ex-selecionadora atuou como espécie de âncora mascarada, quando não com imagem distorcida. Um recado subliminar de que a ex-namorada estaria supostamente em risco. Como se não fosse conhecida fartamente nas redes sociais em vestimentas íntimas e ações privadas. A ex-namorada tem passivos desclassificatórios.
A guerra deflagrada tem várias frentes que se fecham num mesmo objetivo: colocar Saul Klein fora de combate. Há certezas já caracterizadas e materializadas e especulações a apurar. São imensas e abrangentes as alternativas não excludentes de que tudo não tem parentesco algum com a denúncia de estupro.
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Teorias conspiratórias à parte, o que está em execução é um jogo pesado. Várias nuances ganham a perspectiva de ocuparem a mesma rede de interesses. Tudo tutelado pela ganância, pelo dinheiro. Muito dinheiro. Dinheiro do passado de fartura e do presente de escassez.
O que era entretenimento, diversão, pecados da carne, virou crime. Pinta-se um monstro. Falta combinar com as imagens de felicidade geral do passado, que nem o Fantástico conseguiu esconder, embora transpirasse interesse no uso como prova denunciatória. Falta combinar também com o contraditório de moças que, defensoras de Saul Klein, refutam a versão maciçamente divulgada. Elas defendem a namorador que outras chamam de estuprador.
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Gradativamente se revelarão todos os pontos do caso Saul Klein. Alguns dos quais ainda fora de uma rede de segurança investigativa.
Pense em tudo na órbita pessoal e profissional do empresário. Da política ao futebol. Da indústria do sexo ao inventário milionário da Família Klein. De amor não correspondido às tentativas de achaques tendo segredos íntimos como moeda de troca aviltante. Ter muitas mulheres é a multiplicação de prazeres e problemas de ter apenas uma mulher.
Coloque tudo isso no mesmo invólucro, como se fosse um imenso presente de inimigos secretos e inimigos declarados. O resultado aparece em forma de Saul Klein.
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O grande desafio à compreensão do Caso Saul Klein é observar a situação além da simplificação denunciatória. O importante é unir os pontos em comum que dariam suporte a imensa constelação de interesses convergentes. O maior dos desafios é conciliar retalhos aparentemente dispersos; é unir alguns ou muitos pontos que fermentam o contexto.
O que parece uma série de complicações distintas pode ser uma massa de possíveis conexões. Seriam peças do mesmo jogo de xadrez. Há situações concretas, inquestionáveis, mas também algumas ilhotas de interesses específicos e desgarradas no arquipélago de investigação. Descobrir a natureza do Caso Saul Klein poderá levar as investigações a inimaginável plataforma de verdades secretas.
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A ordem do Caso Saul Klein é que tudo se torne espetaculoso desenlace policial, regado de moralidade cínica no campo comportamental, recheado de vantagens financeiras de quem esqueceu que o tempo passa e, para completar, um riquíssimo elevador de ascensão institucional.
O ponto em comum desta série é tornar a denúncia do Ministério Público Estadual um bloco resistente ou frágil ao contraditório policial e judicial. Exatamente o que a Grande Mídia sonega.
Esta série de análises sem data para terminar pretende definir premissas com base em documentos, informações e evidências incontornáveis, mas não fugirá da possibilidade de tangenciar algumas questões que estariam no horizonte de investigações.
Recorro à expressão “assassinato social” desde as primeiras chamadas que preparei nas redes sociais à leitura desta série. Não me parece identificação mais apropriada ao se tratar de caso que envolva relações entre homens e mulheres em conflito público.
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Optei por “assassinato social” à “assassinato de reputação”, título de livro relatado pelo ex-delegado Romeu Ruma Júnior numa coleção de casos famosos. “Assassinato de reputações” explorou o Caso Celso Daniel. Tratei durante anos da morte do então prefeito de Santo André. Celso Daniel seria um dos cinco homens mais fortes do presidente Lula da Silva, eleito oito meses depois à Presidência.
Como fiquei traumatizado com a narrativa da Grande Mídia repleta de imprecisões, não repetiria o título quando me referir ao Caso Saul Klein. É “assassinato social” com variantes, vejam só, de “realismo social”, nas redes disponíveis na Internet.
O que vem a ser assassinato social? Afora a possibilidade de a denúncia do Ministério Público consagrar-se como verdades acumuladas, a precipitação é clamorosa ao atribuir a Saul Klein protagonismo criminoso.
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A denúncia apressada do MPE não pressupõe que a proclamação de um assaltante sexual tenha robustez de provas. Ao contrário disso: quando tudo se estruturou no terreno movediço de duas mulheres enfurecidas com o fim de uma longa jornada de benesses financeiras para manterem a coleção de mulheres que divertiam Saul Klein, o que resta constar é que o modesto tabuleiro denunciatório abriga inquietações à luz de evidências e provas em contrário.
Tomam-se contrariedades profissionais (selecionar mulheres conforme prescrição do freguês é a atividade profissional das duas mulheres que estão no centro das ações, embora uma delas nem apareça na denúncia) por fatos que estão longe de se comprovarem no inquérito ministerial.
O assassinato social é um enquadramento jornalístico adequado. O estilhaçamento da reputação de Saul Klein é resultado da retirada do lacre de confidencialidade do processo. O vazamento à imprensa, a começar pela Folha de S. Paulo, é um dos aspectos que integraram a rede de informações a serem apuradas.
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A liberdade de imprensa é pressuposto a ser guardado a sete chaves contra o autoritarismo, mas não pode ser utilizada como correia de transmissão de informações alquebradas, de endereçamento acusatório associado a protecionismo escandaloso.
O inquérito do Caso Saul Klein está protegido pelo segredo de Justiça. Saul Klein foi assassinado socialmente porque o segredo de Justiça foi violado e, mais que isso, manipulado pela Grande Mídia. Teremos um capítulo ou mais para tratar disso. Também teremos protagonismos que vão muito além de Saul Klein e que a Grande Mídia esconde. Segredo de Justiça com direcionamento deliberado à condenação é espécie de arma clandestina a serviço de matadores profissionais.
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